sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A bela e a fera



Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo, não sai de evidência e os motivos nem sempre são elogiáveis.

Desde que chegou ao Botafogo, no início da temporada passada, o treinador não se encaixou com a torcida e vive as turras com ela. 

Nesse pouco mais de um ano, as partes protagonizaram vários episódios de confronto nos quais Oswaldo, invariavelmente, mostrou uma falta de habilidade incompatível com a condição de treinador experiente, que viveu cinco anos em contato com a cultura oriental.

Seus revides verbais contra as manifestações que vem das arquibancadas são desproporcionais, demonstrando falta de orientação por quem de direito, ainda mais num clube como o Botafogo cuja torcida, além de ter características únicas de índole e formação, está carente de grandes conquistas. Seu último campeonato de expressão foi o Brasileiro de 1995, há 17 anos atrás, o que é muito pouco para um dos 12 clubes mais importantes do século passado (Fifa).

Lembro de passagens de acirramento dessa birra em que Oswaldo afrontou a torcida em pleno Engenhão se utilizando de gestos após ser sonoramente vaiado e cobrado por resultados que não vinham. E depois, para piorar, destilava sua ira na sala de imprensa declarando ser, a torcida, insignificante e digna de pena.

O ano acabou mas a incompatibilidade não. O novo começou com a briga com El Loco via imprensa, quando o atacante atribuiu ao técnico a sua saída do clube ao que ele retrucou dizendo que o jogador não era ídolo e coisa e tal. A troca de farpas gerou um mal estar geral e um descontentamento  quando o técnico, ao se apoderar da história da Instituição, determinou a seu bel prazer quem era ídolo ou não do clube, diante da omissão do presidente e apoio de alguns jogadores.

O clima de confronto se estabeleceu com força total. Bastou um mal resultado contra o Bangu para a torcida voltar à carga com o coro de Uh! El Loco... Uh! El Loco, o mesmo que entoava a cada gol do artilheiro. Essa manifestação se deu, me parece, não por acharem que o Loco seria a solução dos problemas apresentados pelo time na ocasião mas, para marcar território e condenar a intervenção desastrosa de Oswaldo no episódio do "quem é ídolo" segundo suas convicções.

Hoje a discussão já não é mais técnica sobre sua atuação nas quatro linhas, seu esquema tático ou métodos de treinamento, mas sim da sua descompostura ao tratar de assuntos polêmicos publicamente. A suas atitudes e declarações são incompatíveis com as campanhas de marketing e o programa sócio torcedor no qual tanto o clube investe e cujo símbolo é o dedicado, educado e ponderado Seedorf, destaque da temporada passada.

Não sendo o bastante, na última quarta-feira o Botafogo obteve uma vitória expressiva contra o Audax por 4 a 0, com atuação destacada de Lodeiro. O uruguaio comandou o time, fez um golaço e deu outro de bandeja para F. Gabriel. Teve gol de Bruno Mendes -  o primeiro da temporada pelo clube e outro do zagueiro artilheiro Bolivar - que fez o seu terceiro em quatro jogos pelo Cariocão, e o que se viu? 

Nas entrevistas, diante do banner dos patrocinadores, Oswaldo se vangloriando de ter revidado ofensas pessoais de torcedores adversário por não ter costume de levar desaforo para casa, tendo por justificativa um ajuste de contas de rixa antiga. 

Veja uma das manchetes: Xingado, Oswaldo se dirige a torcedor e dispara 'Só tem vagabundo'

- Quarta-feira, a essa hora, só tem vagabundo, retrucou o técnico ao ser provocado.

Veja o vídeo:



Lamentável, pois ele vestia a camisa do clube, estava em ambiente de trabalho e representava a instituição Botafogo devendo, portanto, resolver suas diferenças pessoais em outra ocasião, talvez num boteco de Realengo (bairro vizinho ao do estádio de Moça Bonita, onde Oswaldo nasceu). Essa sim, seria uma atitude louvável, demonstrando  profissionalismo e preocupação com sua imagem e a da empresa que lhe dá sustentação.

O treinador deixou claro que a ação não partiu diretamente dos alvinegros:

- A torcida do Botafogo, ao contrário, foi muito bem e inclusive os agradeci e aplaudi. Eles incentivaram o time o tempo todo aqui em Moça Bonita, declarou.

Mas isso parece não ser o fim. Vem mais coisa por ai a não ser que a diretoria exerça seu papel de patrão e coloque o técnico nos eixos para o bem da instituição que ostenta o nome de empresas sérias em sua camisa ou ainda, que sua esposa, a bela atriz e apresentadora Jeniffer o convença a ser mais amável em tudo na vida, como convém a todo bom cidadão.


Próximos capítulo marcado para domingo, contra o Macaé, no Moacirzão, às 19h30, por ordem da televisão.

Por Felipaodf/BotafogoDePriemira

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

BIZARRO! Trave cai durante jogo Chapecoense x Criciúma


Ex-zagueiro botafoguense protagonizou uma cena inusitada, em jogo do Campeonato Catarinense


O jogador Fábio Ferreira do Criciúma, em jogo válido pelo Campeonato Catarinense, disputado na noite dessa quarta-feira com derrota para o Chapecoense, protagonizou uma cena bizarra.

O ex-zagueiro botafoguense salvou um ‘gol feito’ contra seu time tirando a bola sobre a linha num grande esforço. Depois do feito e não conseguindo parar, se enrolou na rede da baliza que não suportou seu peso e foi ao chão.

A baliza foi se dobrando em direção ao chão para desespero do zagueiro que já estava deitado e enrolado sob ela, porém ele nada sofreu além do susto já que as hastes de armação da rede eram longas e sustentaram o peso do travessão.





O jogo só foi reiniciado 40 minutos depois, tempo necessário para que os responsáveis pelo estádio estádio Josué Annoni, em Xanxerê, na região oeste de Santa Catarina encontrassem uma alternativa para o problema. A solução foi colocar uma trave reserva escorando a que caiu.  Antes do acidente, o goleiro da equipe já havia percebido que o equipamento não estava seguro mas o jogo prosseguiu mesmo assim.

Que fase em Fábio Ferreira!

Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Teka Felisberto, uma estrela de primeira graneza


Hoje pela manhã, ao abrir nossas páginas virtuais, fomos surpreendidos com a triste notícia do falecimento da torcedora Teka Felisberto, participante ativa dos nossos Grupos de discussão dedicados ao Botafogo, primeiro pelo amigo Roberto Botafogo e logo confirmado por outros tantos espalhados nas redes.

Teka marcou muitos dos nossos debates como uma torcedora antenada e conhecedora das coisas do clube, ao qual defendia com uma convicção exemplar, principalmente quando o assunto era a atual gestão. Nos últimos tempos andou sumida, justamente no período em que concentrou forças na árdua e derradeira luta que travou até aqui. Por tudo, nossos sinceros sentimentos e condolências aos familiares.

Infelizmente não a conheci pessoalmente e com respeito, me utilizo da manifestação de alguns de seus amigos mais próximos para dar a exata dimensão da perda de todos.

 Roberto Botafogo

Minha Amiga Teka Felisberto... Descanse em Paz, Que Papai do Ceu Cuide de Vc ae no Ceu... Hoje é um Dia de Muita Tristeza sem Vc Aki...


Tulio Alvinegro

COM MUITA TRISTEZA COMUNICO O FALECIMENTO, DA NOSSA QUERIDA TEKA.

A torcida do Botafogo perdeu uma grande guerreira alvinegra, mas o céu ganhou uma estrela de primeira grandeza. O enterro será hoje as 16 horas no cemitério São João Batista em Botafogo,o velório começa as 13 horas. Descanse em paz querida Teka Felisberto


O Botafogo Oficial emitiu nota de pesar

Nota de Falecimento

Botafogo lamenta morte de Teka Felisberto e manifesta solidariedade à família

É com enorme pesar que o Botafogo de Futebol e Regatas lamenta o falecimento da sócia, diretora da torcida organizada Fogoró e fanática alvinegra Teka Felisberto, que ao longo da sua vida deu efusivas demonstrações de amor pelo clube da Estrela Solitária.

Exemplo de dedicação ao Botafogo, Teka sempre defendeu os interesses do clube e o representou nas arquibancadas. O Botafogo presta solidariedade aos familiares e amigos dessa apaixonada alvinegra.

Assessoria de Imprensa

Outras homenagens postadas na rede:







Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira


Ainda, o jogo contra os Flu



O Botafogo praticamente se omitiu no primeiro tempo ao deixar que os caras dessem as cartas. Os tricolores, por obra e arte de seu treinador, iludiu o nosso time deixando-o achar que dominava o jogo. E tome contra ataque, pela boa disposição tática do adversário e pela categoria de Nem, um jogador rápido, driblador e oportunista. 

Precisamos ser mais ousados e deixar de nos contentarmos em ter o maior índice de posse de bola ao final de cada partida, sem que a vitória venha.

O “trio de ouro” do Oswaldo já está ficando manjado. Não atuou bem contra o Bangu e muito menos contra o Flu. Encontrou pela frente dois sistemas defensivos que marcam em cima e pesado. Nossas poucas jogadas ensaiadas, herdadas da temporada passada, não funcionaram.

Lodeiro, Andrezinho e Fellype Gabriel correram muito até cansarem (sempre antes dos 30 min. do 2o. tempo) e foram muito pouco efetivos. Quem paga o pato com isso é quem joga de “atacante” nesse esquema. Dessa vez sobrou pra Bruno Mendes. Deu pena ver o garoto na nossa intermediária correndo atrás dos zagueiros adversários, sua principal função nesse 4-2-3-1 do treinador.

Antônio Carlos e Marcelo Mattos se esforçaram, são do ramo, mas oscilam muito dentro da partida e provocaram sustos na torcida. 

Jadson errou demais até ser substituído, como já havia acontecido no jogo de Moça Bonita. Parece fora de forma e de foco - não teve férias e nem fez a pré-temporada com o grupo, e perdeu sua principal característica que é o bote certeiro - sem faltas, e o arranque nas saídas de bola para o ataque.

Retomando... O isolamento de Bruno Mendes era tão fragrante que nossos meias e laterais, quando avançavam o ignoravam, se limitando a uns poucos chutes do meio da rua sem nenhuma perigo para o gol de Cavalliere. Esses petelecos no jogo de ontem deveriam entrar nas estatísticas da partida como bolas atrasados para o goleiro (adversário).

Por falar em laterais, M. Azevedo é um jogador de Alma e é o único que se sobressai nesse quesito. De jogador criticado, se tornou imprescindível nesse esquema desgastado, sem variações e cada vez mais fácil de se anulado. Dá gosto de ver sua luta em campo, mesmo quando erra. 

Quanto a Gilberto, é voluntarioso, mas precisa dosar o ímpeto com que vai para o ataque. O esquema de Oswaldo não está preparado para isso assim, tão de repente. Bolívar suou na tentativa de cobrir seus avanços.

Porém, no segundo tempo quase tudo mudou. O Flu, com o placar favorável,  recuou como fez na campanha do Brasileirão passado, mesmo sem seu técnico ordenar, como explicou depois do jogo e Seedorf, finalmente entrou.

O meia trouxe lucidez e disposição ao meio campo alvinegro e comandou todas as ações do time em busca de um melhor resultado. Mostrou a categoria de sempre e proporcionou belos lances de virada de jogo e passes precisos, um deles o cruzamento que culminou com o empate. A bola viajou certeira para a cabeça de Bolívar que conferiu pro gol. Pena que Seedorf já não tenha fôlego para uma partida inteira, mas o que jogou em pouco mais de 35 minutos valeram por 90.

O zagueirão Bolívar chegou ontem e já tem dois gols na temporada, muito mais de que certos atacantes que vivem por aí, faturando alto e sem marcar.

Ah... Jefferson nos salvou em três oportunidades e o garoto Vitinho entrou bem. Procurou o jogo e participou da jogada que gerou nosso gol.

Tenho dito. O Audax vem aí!

Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira