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Clique no link e veja o que escrevemos no post de pré-jogo: "Jogando em casa, o BOTAFOGO busca a primeira vitória mesmo que o adversário seja o Galo, líder do campeonato".(https://bit.ly/2Q1TU2y).
Antes do jogo, não tínhamos a mesma estrutura técnico e tática do Atlético mas a esperança de vitória sobre o eterno freguês não pode faltar, e ela veio premiando nosso otimismo. Dizíamos que o Botafogo faz bons jogos contra o adversário chamado pela torcida de freguês e fazia o seu primeiro jogo em casa que, mesmo sem a presença da torcida, pode influenciar positivamente na atuação. Como torcedor de longo tempo, eu acreditava num bom jogo do Glorioso e até mesmo numa vitória, mesmo que fosse num lance fortuito a nosso favor. E ela veio de maneira mais convincente do que sonhei.
Foi a primeira vitória do Glorioso que vinha de dois empates, contra o Bragantino (1 a 1) e Fortaleza (0 a 0), jogando fora. O que vimos no Nilton Santos foi um jogo dinâmico, com propostas bem diferentes de jogo. Seguramente o melhor que vi nessas primeiras rodadas do Brasileirão.
Foi a primeira vitória do Glorioso que vinha de dois empates, contra o Bragantino (1 a 1) e Fortaleza (0 a 0), jogando fora. O que vimos no Nilton Santos foi um jogo dinâmico, com propostas bem diferentes de jogo. Seguramente o melhor que vi nessas primeiras rodadas do Brasileirão.
O Atlético teve a bola, dominou as ações de ataque, criou muitas oportunidades mas foi pouco eficiente nas conclusões. Quando acertou a pontaria, esbarrou no bom posicionamento de nossa zaga, principalmente da dupla Marcelo e Kanu, e nas intervenções seguras de Gatito Fernadéz que foi de longe o destaque da partida. Registre-se que Autuori começou o jogo sem nenhum meia de criação. Honda estava vetado pro jogo enquanto Caio Alexandre e Nazário ficaram no banco, entrando no decorrer da partida. Diga-se de passagem que os dois tiveram excelentes participações. Mantendo a boa dinâmica do primeiro tempo, se destacaram no segundo. Caio marcou o gol da vitória aparecendo muito bem na pequena área e Nazário convertendo a chance que depois foi anulada pelo árbitro.
O Botafogo matou o jogo utilizando-se de sua melhor arma: a velocidade de transição para o ataque a cada roubada de bola. Com Luis Fernando e Luis Henrique abertos pelos flancos e uma formação inédita mais à frente com as torres gêmeas Pedro Raul e Babi, o sistema defensivo de Sampaoli caiu por terra sem saber a quem marcar. Atacamos menos, mas fomos muito mais precisos nos arremates dando trabalho para o goleiro atleticano. Além dos dois gols, tivemos chances de ampliar o placar. Na melhor delas, Pedro Raul, que voltava de Civid e duas semanas de recuperação, perdeu gol feito ao receber passe açucarado em velocidade na entrada da área. O artilheiro do time chutou bisonhamente por cima do travessão.
Pelo que tínhamos visto nos dois jogos anteriores, identificamos uma evolução do time no segundo jogo enquanto grande parte da torcida, por ineficiência, pedia a cabeça de Autuori nas redes sociais. A vitória maiúscula contra o poderoso Atlético-MG que havia vencido o Flamengo no Maracanã (1 a 0) e o Corinthians (3 a 2) e Ceará (2 a 0) em BH, mudou a cabeça de grande parcela dos inconformados que enxergam agora, mesmo com o elenco sub-dimensionado e sendo recomposto com o campeonato em andamento, uma luz no túnel com as estratégias meio loucas do treinador. Em tempo: seis reforços contratados para a temporada chegaram a pouco tempo e nem todos estrearam. O principal deles, Salomon Kalou, só se apresentou no último sábado, fez exames médicos e teve agora a primeira semana de treinamentos com o grupo.
E é nessa magia criada com a vitória sobre o Galo que vamos encarar o nosso maior rival no Rio. Campeão de quase tudo ano passado mas que começou o campeonato com derrotas humilhantes sob o comando de Domenéc e ocupa hoje a zona da degola.
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Com a vitória e dois empates em três jogos, o Botafogo somou 5 pontos e subiu da 14a. para 8a. posição. O líder agora é o Vasco com nove pontos e um jogo a menos seguido do Inter e do Atlético-MG desbancado no Niltão.
O Coritiba (20.o), que mandou o técnico Barroca embora essa semana, permanece na lanterna com zero ponto em quatro jogos seguido por Ceará (19o.) e Goiás (180o.) com um ponto ganho quada um. Abrindo o Z4 encontramos nosso adversário que jogou quatro vezes, consegui uma vitória e um empate e soma quatro pontos na tabela.
Com a saída inesperada do atacante Luis Fernando hoje à tarde emprestado para o Grêmio somada a ausência de Victor Luis que se recupera de cirurgia de apêndice, é difícil saber o time que entra em campo depois da escalação marota que o técnico mandou no último jogo.
A tendência indica que ele vá manter a formação da defesa com o quarteto Barrandeguy, Marcelo, Kanu e Danilo Barcelos mas no meio persiste uma incógnita onde qualquer coisa pode ocorrer. Deve seguir com Guilherme flutuando pela meia esquerda e promover a volta de Keisuke Honda que foi poupado no último jogo. O meia japonês, hoje volante, pode ganhar a companhia de Caio Alexandre e Nazário. Nas extremas, Luis Henrique deve ser mais uma vez deslocado para a direita com Guilherme Santos ocupando o outro lado.
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Na frente persiste a grande dúvida do torcedor: manter Pedro Raul como titular ou efetivar Matheus Babi na posição. Na minha opinião, ambos tem qualidade e créditos para ser o camisa 9 do time. Raul perdeu chance claríssima contra o Galo que poderia nos ter dado a vantagem mas, nesse esquema reativo, é muito útil também quando joga fora da área fazendo o pivô ou na recomposição defensiva se posicionando bem nos escanteios. Tem e já demonstrou uma saída rápida para o ataque avançando pelo meio. Já o jovem Babi é uma gratíssima surpresa. Foi um dos destaques do time na difícil estreia contra o Bragantino. Marcou o gol de empate, não pelo alto em razão da sua altura (1,91), mas em um cruzamento rasteiro. Se esticou todo para levar um ponto de volta para o Botafogo. O atacante já havia marcado um gol no amistoso contra o Flu - o primeiro com a camisa alvinegra - no mesmo estilo e demonstrou outras qualidade se empenhando na marcação para fechar espaços e na precisão das assistências de ataque.
Uma outra possibilidade é a presença de Rafael Forster atuando como volante, função onde foi testado no último e deu muito certo vindo do banco. O zagueiro deu outra dinâmica ao time contendo o ímpeto adversário pelo setor em parte importante do confronto. Destaque ainda para a saída de bola, precisa e com lançamentos longos para os extremas. Já Rhuan, entrou bem no último confronto, jogou pouco tempo mas parece não ser ainda uma opção para sair jogando. O experiente Cícero, recuperado de Covid deve ser relacionado e pode ser utilizado no clássico dependendo do estágio do jogo. Vamos pro jogo!
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO x BOTAFOGO
Data: 23-08-20 - 11h
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
FLAMENGO x BOTAFOGO
Data: 23-08-20 - 11h
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Lucio Beisedorf Flor (RS)
VAR: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Onde ver: Premiere e tempo real do LANCE!.
FLAMENGO: Diego Alves, Renê (Matheuzinho), Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol e Bruno Henrique.
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Lucio Beisedorf Flor (RS)
VAR: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Onde ver: Premiere e tempo real do LANCE!.
FLAMENGO: Diego Alves, Renê (Matheuzinho), Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol e Bruno Henrique.
Técnico: Domènec Torrent
Desfalque: João Lucas (lesão muscular)
Pendurados: Bruno Henrique
Voltam de suspensão: Diego Alves
BOTAFOGO: Gatito Fernández; Barrandeguy, Marcelo Benevenuto, Kanu, Danilo Barcelos; Keisuke Honda, Caio Alexandre; Luís Henrique, Bruno Nazário, Guilherme Santos; Pedro Raul (Matheus Babi).
Desfalque: João Lucas (lesão muscular)
Pendurados: Bruno Henrique
Voltam de suspensão: Diego Alves
BOTAFOGO: Gatito Fernández; Barrandeguy, Marcelo Benevenuto, Kanu, Danilo Barcelos; Keisuke Honda, Caio Alexandre; Luís Henrique, Bruno Nazário, Guilherme Santos; Pedro Raul (Matheus Babi).
Técnico: Paulo Autuori
Desfalques: Marcinho (transição) e Victor Luis (apendicite)
Desfalques: Marcinho (transição) e Victor Luis (apendicite)