quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Iluminado, Sassá fez torcida sassaricar no Niltão. Que venha o Mogi...



Montagem do Botafogo Digital
Jogando em casa, na última terça-feira, o Botafogo defendia a liderança do campeonato contra o bom time do Paraná e perdia o jogo até os 26' do 2º tempo quando o iluminado Sassá, que havia entrado dez minutos antes no lugar de Lulinha, marcou o gol de empate na base da raça. A torcida alvinegra explodiu em delírio no Niltão ao ver o atacante "porrar" pra dentro uma bola que insistia em não entrar, rebatendo seguidamente na parede de cinco zagueiros paranistas que se entrincheiraram debaixo da baliza.

Dessa forma, o atacante Sassá, rotulado como o talismã alvinegro da nova geração, fazia a torcida sassaricar* nas arquibancadas do Nilton Santos como havia feito três dias antes, no Barradão, ao marcar o gol da vitória sobre o Rubro-negro baiano no chamado choque de titãs da Série B.

*Sassaricar (para os botafoguenses) ou saçaricar (para os não escolhidos) - divertir-se muito, sacudindo o corpo... Ato de saçarico, fletar, paquerar, andar em busca de conquista, assanhamento, ser serelepe, ir para balada afim de ficar, namorar...

E não bastasse o gol de empate numa etapa do jogo em que muitos já não acreditavam, não é que o intrépido artilheiro cravou mais um decretando a vitória alvinegra!

Era a terceira vitória seguida do time de Ricardo Gomes, de virada, com direito à manutenção da ponta da tabela que foi tomada das mãos do surpreendente Paysandu que vencia o poderoso Santinha, por 2 a 1, no Recife.

Dessa vez, o incansável Sassá escorou um belo passe de cabeça de Daniel Carvalho que recebeu assistência perfeita de Willian Arão, um dos melhores em campo. Assim como Sassá, Daniel também veio do banco (substituiu Tomas aos 8'/2ºT) para resolver e teve participação decisiva tanto no gol e como na virada final.

Verdade seja dita: estamos vivendo a Semana Sassá no Botafogo. Só dá o cara. Méritos para o técnico R. Gomes por reconhecer o esforço do atleta para melhorar os fundamentos nesses 40 dias de trabalho intenso e por utilizá-lo na função de centroavante (posição em que jogava na base e foi aproveitado no Náutico no ano passado). Um merecido reconhecimento para o jogador que vem mostrando desenvoltura na posição e marcando os gols que nos tem garantido a ponta da tabela, mantendo a média do melhor ataque da competição que subiu muito de produção com a chegada de Neilton (em recuperação), com a desenvoltura de Navarro e agora, o oportunismo e força de Sassá, sem falar na potencialidade do jovem Luis Henrique de 17 anos.

Para os jovens que não conhecem a expressão "sassaricando" e nem a marchinha de sucesso gravada pela vedete Virgínia Lane na década de 50, ta aí a oportunidade de...





Como um verdadeiro líder e mandante da partida, o Botafogo partiu pra cima desde o começo do jogo tentando sufocar o time paranaense com boa coordenação das suas linhas - defesa, meio e ataque - e intensa movimentação dos jogadores. Por sua vez, o adversário parecia preparado pra enfrentar essa pressão e se defendia tocando a bola de pé-em-pé, sem recorrer ao velho chutão.

Como nas partidas anteriores, o Bota criou muitas oportunidades de gol mas a bola insistia em não entrar. Dessa vez, além da falta de pontaria dos nossos atacantes em alguns lances, muitas das conclusões pararam nas mãos de Felipe Alves que, em dia de Paredão, fez pelo menos três defesas milagrosas durante o jogo. E como quem não faz leva, o castigo veio a jato quando Giaretta "carleteou" pela esquerda e entregou o ouro pro bandido num passe equivocado que Gustavo Sauer aproveitou e saiu em velocidade. Pedalou pra cima de Roger Carvalho e chutou da entrada da área antes que o lento Renan Fonseca chegasse no lance: 1 a 0 -  uma bola perfeitamente defensável se Helton Leite estivesse num dia de Felipe Alves, o Jefferson do dia.

Apesar de sair atrás no placar, o Botafogo manteve a pegada em busca do empate. Na primeira grande chance, Navarro perdeu gol feito dentro da pequena área num rebote após cobrança de falta. O uruguaio voltou a ameaçar o gol adversário em cabeçada que passou rente à trave, mas não era o dia dele. Seguiram-se lances incríveis como a cabeçada certeira de Renan Fonseca e uma bicicleta sensacional de Lulinha que proporcionaram defesas milagrosas do goleiro paranista. Tinha que ser contra a gente?

No segundo tempo o panorama não mudou. O Botafogo partiu em busca do gol de empate e o Paraná, cauteloso e bem postado em campo, tentando dificultar às investidas alvinegras. Do jeito que estava, parecia que a coisa não ia chegar a lugar nenhum... Mas aos 16' Ricardo Gomes, num momento mágico do jogo, tomou a sua melhor decisão na noite sombria. Lançou Sassá no lugar de Lulinha e fez temperatura do jogo subir. Incentivado pela torcida que não parava de cantar, o time martelou até que atacante empatou o jogo na base força dez minutos depois (26'). O jogo continuou quente e Sassá voltou a brilhar ao marcar o gol da virada, aos 42', já com Luis Henrique, que havia entrado no lugar de Navarro, em campo. Mais uma vez, a solução veio do banco.

Clique e veja os lances da boa vitória sobre o time paranaense

 



Com a boa sequência de três vitórias depois das duas derrotas surpreendentes na abertura do returno, começamos a criar a tão sonhada gordura que nos daria a tranquilidade para os desafios que vem pela frente. É uma capa fina ainda, mas estamos no caminho certo.

Com mais essa vitória em casa, o aproveitamento do Botafogo subiu para 62,5%, índice suficiente para o retorno à Série A sem traumas. Como mandante, o aproveitamento é ainda maior e chegou a 75%, o melhor da competição. A artilharia continua em alta e com mais dois gols marcados, continuamos como o melhor ataque do campeonato, com 39 gols. Temos também a defesa menos vazada, com 19 gols sofridos.

Cada vez mais líder, agora com 45 pontos, o Botafogo precisa de mais 21 para garantir matematicamente o retorno à elite. Dos 10 jogos marcados para o Nilton Santos nesse returno, perdemos um e ganhamos dois outros quando era necessário ganhar todos para garantir essa condição. Ao vencer o Vitória fora, compensamos a derrota sofrida contra o Papão e vamos com tudo para cima do Mogi com esse espírito vencedor.

Tabela atualizada após 24a. rodada
Como escrevemos no post passado, vencer o Paraná no Nilton Santos era questão de honra e até mais importante do que ter vencido o Vitória, em Salvador, pelo simples fato de ser um jogo marcado para a nossa casa, diante da nossa torcida que andava ressabiada depois da derrota inesperada e dolorida contra o Papão na abertura do returno. Não seria fácil como alertamos no texto, mas precisávamos vencer a qualquer custo e restabelecer o #PactoAlvinegro (veja os argumentos em detalhes no nosso post de pré-jogo: Blog do Felipaodf: Refazendo o #PactoAlvinegro). Ainda bem que vencemos!

Terminada a 24ª rodada (clique e veja a situação de cada time e os próximos confrontos de cada um: http://felipaodf.blogspot.com.br/p/carregando-tabela-do-brasileirao_21.html ), podemos dizer que nove equipes continuam firmes na briga por uma vaga no G-4 sem que nenhuma delas tenha conseguido se desgarrar no grupo.

O Luverdense, com 34 pontos, forma a linha de corte dos dez primeiros e está a 11 pontos do Botafogo, que lidera a competição com 45. Mas para nós, o mais significativo foi ver o Glorioso abrir 6 pontos de diferença para o Sampaio Corrêa, que é o quinto colocado, com 39 pontos. A vice-liderança continua com o surpreendente Paysandu que não para de vencer. Com 4 vitórias e 1 empate nos últimos 5 jogos, o Papão soma 43 pontos e continua na nossa cola. O Vitória está em terceiro, com 41, seguido do Bahia, com a mesma pontuação fechando o G-4. Além do Sampaio em quinto com 39, seguem na briga o América-MG em sexto, com 38, o Bragantino em sétimo, com 37, o Náutico em oitavo, com 36, o Santa Cruz em nono, com 35 e o Luverdense em décimo, com 34.

Sassá o nome do jogo (Botafogo Oficial)
Helton Leite foi bem no jogo mas fiquei com a impressão que o gol que tomou era defensável caso não estivesse adiantado. Com a presença de Camacho no lugar de Serginho, achei que houve um descompasso do sistema defensivo no começo da partida. A zaga jogou adiantado seguindo a proposta armada por Ricardo Gomes. Mas a responsabilidade do gol paranista pode ser creditado ao erro bizarro de Giaretta que parece capenga pela lateral esquerda apesar das experiências anteriores. Se tivemos uma oscilação da linha defensiva com a presença de Camacho como 1o. volante, ela foi compensada pelos passes mais precisos e uma melhor saída de bola comparando-se com pitbull Serginho que vinha jogando.

Arão voltou a se destacar na partida mostrando disposição e uma presença marcante nas ações de ataque. Foi dele o lançamento para Daniel Carvalho no lance do segundo gol. Lá na frente, Navarro tentou mas não teve precisão nos arremates como nos jogos anteriores quando marcou belos gols e foi destaque das partidas. Lulinha vem melhorando nos fundamentos mas ainda lhe falta poder de decisão. Teve boas chances de abrir o placar em contra-ataques mas, ainda sem ritmo, não decidiu. A atuação de Sassá já foi analisada e com dois gols decisivos foi, de novo, o nome do jogo. Daniel entrou bem e LH9 teve boa movimentação jogando fora da área nos tempo em que esteve em campo.

O técnico Ricardo Gomes também se destacou ao armar o time pra jogar pra frente e foi premiado com a vitória com as três boas mexidas que fez durantea partida. O trabalho começa aparecer ao vermos um time com padrão tático e poder de ataque, mas que ainda sofre com desacertos na zaga e erros individuais.

Ah, ia esquecendo: apesar de jogarmos pela segunda vez com arbitragem de Série A, dessa vez os auxiliares pareciam nervosos ao levantarem a bandeira contra nós seguidamente em lances de interpretações duvidosas. Erraram em um ou dois lances que não comprometeram o resultado.

Na sexta-feira é a vez de enfrentar o Mogi-Mirim, no Estádio Kléber Andrade-ES, às 21:30, num jogo com mando deles mas jogado em Cariacica onde o Botafogo tem grande torcida. Além dos locais, vamos contar com os fiéis torcedores das Organizadas que estão montando caravanas pra invadir o estádio capixaba e levar o Alvinegro a mais uma vitória, ampliando a sequência gloriosa.

Veja os serviços para o jogo nesse link: BotafogoDePrimeira: Torcedor precisará desembolsar R$ 80 para jogo do Botafogo no Kléber Andrade

O time deve ser bem parecido com o do último jogo, apesar de Elvis, suspenso pelo terceiro amarelo, ficar de fora. Daniel e Fernandes são as opções para o meio com Sassá podendo entrar no ataque. Navarro sentiu a coxa, não treinou e também deve ficar de fora. Mas a melhor notícia é a volta de Jefferson ao grupo depois de servir à Seleção. Com essa novidade, o time deve formar com: Jefferson, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Diego Giaretta; Camacho, Willian Arão, Tomas, Daniel Carvalho (Fernandes); Lulinha (Sassá) e Luis Henrique.

Pelo lado do Mogi, 19o. colocado, as coisas não vão muito bem mesmo com a vitória sobre o Boa Esporte na última rodada depois de passar nove jogos sem vencer. A briga do time paulista é contra o rebaixamento. Tem 22 pontos, seis a menos que o Atlético-GO, primeiro fora da degola.
 


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Luis Henrique foi pro jogo, interage nas redes e tem boa participação


Olá amigos alvinegros, 


Ontem, nas atividades do pré-jogo contra o Paraná, trabalho voluntário que sempre fazemos nos jogos do @BotafogOficial com o intuito de animar e informar à Galera Botafoguense ligada nas redes sociais sobre o que está acontecendo com o nosso clube, registramos, via print da imagem do  , a chegada dos jogadores ao Nilton Santos. 

Luis Henrique foi dos primeiros a descer do FogoBus e parecia bem tranquilo depois de ficar de fora da delegação que foi à Salvador, no sábado, para o jogo contra o Vitória por opção do técnico Ricardo Gomes, que tem a intenção de preservá-lo nesse momento de transição para o time principal.


Veja o post no twitter




Essa introdução é pra informar que nos sentimos muito honrados com o reconhecimento do próprio jogador que deixou a sua curtida na postagem. Achei legal a interação dele com esse perfil (@felipaodf BotafogoDePrimeira) e quero compartilhar esse momento com todos os nossos seguidores.


O jogador entrou no segundo tempo no lugar de Navarro (23'/2ºT) e teve boa participação num momento crítico da partida. Formou a dupla de ataque com Sassá que acabou decidindo o jogo com dois gols numa virada sensacional do Botafogo sobre o Paraná (2 a 1), no Nilton Santos, diante da nossa torcida. 

Mesmo com pouco mais de 25' em campo, Luis Henrique foi bem avaliado pela equipe do LANCENET que atribuiu a nota 6,5 para a atuação do jogador, com o seguinte comentário: - Segurou mais a bola no ataque, deu passes importante e trabalho à defesa paranista.

Estamos torcendo pelo sucesso pessoal de Luis Henrique (@LuisTaffner), por que ele vem junto com o sucesso do próprio Botafogo. Continue honrando essa camisa, LH9, que o seu lugar estará guardado na história do clube e no coração do torcedor.

Vamos que vamos Fogão, em busca do acesso à Séria A do Brasileirão.


terça-feira, 8 de setembro de 2015

JOGOS AO VIVO: BOTAFOGO X PARANÁ e RODADA COMPLETA



Programação de hoje: 

Os canais mostram a programação normal e os jogos anunciados só entram próximo do seu início.

1. Clique no link dos canais.
2. Feche as janelas de propaganda clicando no [X] e assista.
3. Se estiver no horário do jogo e na programação constar AGUARDE, clique em Atualizar Programação.

4. Se o canal pausar, reinicie a página.

*Mantenha seu anti-virus atualizado, pois os canais de futebol grátis geralmente são mais vulneráveis a ataques. 

Baixe agora o App BotafogoDePrimeira para seu celular e fique por dentro das últimas notícias do Fogão, sem custos, em: http://app.vc/botafogodeprimeira?















Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Refazendo o #PactoAlvinegro



Montagem do Botafogo Oficial
Quem leu o post de pré-jogo contra o Vitória (Blog do Felipaodf: Depois de abater o Dragão no Rio, vamos encarar um Leão em Salvador), lembra como terminamos o nosso texto: "Vamos ver quem vai se dar bem no confronto do líder contra seu vice. Sou mais o Bota desde que encare o adversário baiano com cautela". E foi exatamente o que aconteceu.

O Botafogo veio fechado no começo do jogo, respeitando o time da casa. Morcegando aqui e acolá, tentando iludir o adversário como quem não quer nada. O time carioca agiu talqualmente um bom baiano que não tem pressa que as coisas aconteçam. Por medo? Não. Por pura estratégia de Ricardo Gomes que surpreendeu na escalação. Quase sempre cauteloso, mandou a campo um time mais mexido do que o convencional. Giareta apareceu improvisado na lateral esquerda, Fernandes na armação e Lulinha na ponta, deixando Jean, Elvis, Jardel e Sassá (substitutos naturais dos titulares ausentes) como opções no banco. A ausência de Luis Henrique, que nem viajou, foi uma surpresa à parte que gerou muitas especulações nas redes. Depois foi explicada como opção do treinador pra preservar o jovem atacante da condição de reserva eterno de Navarro.

Depois da exibição de gala em casa, com direito à goleada de 4 a 0 sobre o Dragão Goiano, era de se esperar um Botafogo mais cauteloso diante do vice-líder Vitória jogando no Barradão. Jogamos o jogo como se diz por aí, com um olho no campo e outro na tabela. Mesmo com os sérios desfalques em nossas fileiras, conseguimos manter o padrão demonstrado contra os goianos quando o time entrou focado e atento pra não levar gol no começo do jogo. Seria difícil manter o mesmo ritmo sem Carleto (com todas as restrições técnicas sobre as suas últimas atuações), sem Daniel Carvalho pra dosar as energias e sem Neilton, o melhor em campo nas duas últimas jornadas. Mas o time de Gomes correspondeu.

Mostrando raça e personalidade quando a técnica não ajudava, a equipe se superou e trouxe pro Rio mais três pontos marcantes nessa trajetória. Atuou como campeão diante da torcida baiana, do mesmo modo que fez contra o América-MG, no Independência, na "decisão" de encerramento do primeiro turno. O empate sofrido no fim do jogo (48') depois de sair na frente com um golaço de Navarro foi um balde de água fria na fervura alvinegra. Mas como era um dia Glorioso, heis que surge do nada o Sassá artilheiro pra vencer na corrida e esperteza o já desgastado zagueiro rubro-negro e fazer, com estilo, o gol que resgatou a vitória que parecia escapar pelos dedos. Um alívio imediato para o coração do torcedor. Foi tudo de bom e melhorou muito o fim de semana prolongado dos alvinegros.

Uma vitória daquelas, pra guardar e comemorar no final da jornada. Uma vitória (a segunda sobre o time baiano na competição e sobre times rubros-negros na semana) que aumenta a confiança da torcida no trabalho e do time como grupo, que passa a considerar a possibilidade de título da competição que deve render uns bons trocados como prêmio pelo esforço, além de mais uma taça na pratilheiras de General Severiano.

Com essa vitória fora, o aproveitamento do Botafogo subiu para 60,9%. A equipe já venceu cinco partidas fora de casa e tem a melhor campanha como visitante (50%). São 18 pontos decisivos para a liderança da competição. Como mandante, o aproveitamento é ainda maior e chega a 72,7%, o melhor da competição. Além desses índices, temos o melhor ataque do campeonato, com 37 gols, e a melhor defesa, com 18 gols sofridos.

Cada vez mais líder, agora com 42 pontos, o Botafogo precisa de mais 24 para garantir matematicamente o retorno à elite do futebol brasileiro. Dos 10 jogos marcados para o Nilton Santos nesse returno, perdemos um e ganhamos outro quando era necessário ganhar todos para garantir essa condição. Ao vencer o Leão em seus domínios, zeramos o déficit dessa conta e vamos com tudo para cima do Paraná cumprir essa missão.

Vejo esse jogo contra o time paranaense como mais importante do que foi contra o Vitória onde o empate poderia ser considerado um resultado aceitável. Vencer o próximo jogo no Nilton Santos, onde a torcida deve comparecer em grande número pra celebrar a liderança isolada e os últimos resultados, será fundamental para o restabelecimento #PactoAlvinegro duramente arranhado com a derrota para o Papão, na festa das camisas que abriu o segundo turno.

Precisamos vencer a qualquer custo apesar do Paraná, que soma 32 pontos, ocupa a 10a. posição e vem de uma boa vitória sobre o Bahia, estar num viés de alta na competição com quatro vitórias e apenas uma derrota nos últimos cinco jogos.

Numa análise rápida da tabela após a 23ª rodada (clique e veja a situação de cada time, bem como os próximos confrontos de cada um: http://felipaodf.blogspot.com.br/p/carregando-tabela-do-brasileirao_21.html ), podemos dizer que onze equipes brigam por uma posição no G-4 sem que nenhuma delas tenha conseguido se desgarrar no grupo.

O Criciúma, que ainda não jogou nessa rodada, tem 32 pontos e fecha esse grupo na 11ª posição. Uma diferença de dez pontos do líder Botafogo, que tem 42. O vice agora é o Paysandu, que venceu o Boa e chegou a 40 pontos. Confirmando sua ascensão na tabela, o Sampaio Corrêa (39) ocupa a 3ª posição com o Vitória (38) caindo para 4º. Em seguida temos o Bahia (38), Náutico (36), América-MG (35), Santa Cruz (35), Bragantino (34) e Paraná (32) brigando por uma vaga no G-4.


Clique e veja os lances da boa vitória sobre o segundo rubro-negro da semana

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Helton Leite ia bem no jogo até falhar feio no gol de empate do zagueiro grandalhão do Vitória, o mesmo que havia sido "testado" no drible desconcertante de Lulinha no 1o. tempo que o deixou no chão quando o atacante esteve perto de abrir o placar e se enrolou no arremate.

A zaga deu conta do recado e, mesmo batendo cabeça em alguns momentos como no lance do gol, consegui manter-se como a menos vazada do campeonato. Giaretta se perdeu em alguns lances atuando pela lateral, mas mostrou força física e disposição pra fechar a Av. Carleto (quase conseguiu).

Arão se destacou nos desarmes e mostrou boa movimentação ao se projetar nas jogadas de ataque. Seu entusiasmo acendeu o time. Quase deixou o dele num bom chute de fora da área. Fernandes mostrou pouca mobilidade pelo meio (estaria fora do peso?) apesar de ter ajudado na marcação. Levou um amarelo muito cedo e se apagou no jogo até ser substituído. Elvis, mesmo estando a meia boca, entrou e fez o seu papel na armação com boa participação nas jogadas de ataque. Foi dele o passe de cabeça para o voleio de Navarro.

Sem ritmo de jogo, Lulinha ciscou muito enquanto aguentou. Teve chances de abrir o placar mas faltou decisão nas conclusões, típicas de quem tá parado a muito tempo. Navarro pouco apareceu no jogo mas deixou o seu, num golaço de voleio. Confirmou o bom momento que atravessa ao marcar novamente. A torcida, entusiasmada com o gringo, agradece. O uruguaio já é o segundo artilheiro do time na temporada com 6 gols em sete jogos, o que é uma grande marca. O primeiro posto ainda é de Pimpão, com 7 gols, que deve ser alcançado brevemente. Espero!

Montagem do Botafogo Oficial
Mas, o "nome do jogo" pra torcida, conforme eleição do Botafogo Oficial, foi Sassá que sempre mostra força quando vem do banco. Gomes lançou o atacante na posição de centro-avante por acreditar ser essa a sua verdadeira posição (jogou assim na base e no Náutico, quando esteve emprestado no ano passado). A entrada no lugar de Navarro acabou dando certo. Rápido como um azougue, Sassá atropelou o marcador na velocidade (aquele mesmo que marcou o gol do Vitória) e marcou com estilo um gol que ele deve estar comemorando até agora.

Com o gol decisivo, a confiança do jogador, que trabalhou bem durante a semana, e do técnico nele deve aumentar nesse fim de temporada aumentando as oportunidades.

Ah, ia esquecendo: sobre a presença do técnico Vagner Mancini à beira do campo e de Marcelo Mattos com a camisa do adversário, não tenho nada a comentar até porquê as presenças deles, sem menosprezo nenhum, nem foram notadas. Acho que Mattos até levou um amarelo... É isso produção?

Outro detalhe: jogar com um árbitro de Série A (Anderson Daronco (RS) auxiliado por Rafael da Silva Alves (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)) depois de tanto tempo, além de diminuir a ocorrência de erros bizarros contra, como os registrados nas últimas partidas, foi um sinal de prestígio para o "clássico" entre o líder e o vice da competição (quase uma decisão da Série B) e um respeito aos pedidos dos alvinegros.

Para o jogo contra o Paraná, na terça-feira, no Nilton Santos com capacidade ampliada, a única certeza é a presença da torcida. Com ingressos que vão 10 a 60 reais, acredito num público superior a 15 mil, mesmo para um jogo à noite, com início programado para às 19 horas quando as vias que levam ao estádio devem estar super congestionadas.

Vá de trem, de carona, a pé, torcedor alvinegro! O negócio é apoiar o time nas arquibancadas em busca dessa vitória.