No primeiro turno, o Botafogo só empatou com o Ceará antes de enfrentar o Bragantino e estamos na semana que antecede esses jogos no returno. Você lembra como foi no primeiro?
Montagem do Rodrigo Pimpão Oficial
utilizada na chamada do jogo
O Botafogo está há sete dias sem jogar e vai ficar mais sete até o próximo compromisso contra o Bragantino, sábado, dia 17/10, às 16h, no Estádio Nilton Santos. Um jogo pra matar a saudade do time, em dia e horário nobres do futebol na série B, que merece a presença maciça da torcida. Tudo isso, por conta do remanejamento de jogos promovidos pelas CBF para não prejudicar os clubes com a cessão de jogadores - no caso, Jefferson - para a Seleção com vistas aos dois jogos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo nessa semana.
Pois bem, além do longo tempo de descanso (14 dias) houve também uma inversão na ordem desses jogos. A partida contra o Ceará, válida pela 30a. rodada iniciada na última terça-feira, dia 06/10, foi reprogramado para a terça-feira, 20/10, e a contra o Bragantino, válida pela 31a. rodada, foi antecipado para sábado, dia 17/10, ambas marcadas para o Niltão.
Enquanto isso, o time segue treinando e ajustando as fileiras para a briga que promete muitas emoções nessa reta final de campeonato. Mas você, torcedor alvinegro, lembra como foram os duelos contra esses dois times no 1o. turno?
Jogando no Castelão pela 11a. rodada (07/07), o Botafogo só empatou com o Ceará - um resultado muito contestado pela torcida na oportunidade. Tanto foi assim que cobrávamos mais ousadia do técnico René na montagem do time para o confronto seguinte, contra o Bragantino. Veja o que escrevemos no post de pré jogo: Blog do Felipaodf: Um pouco mais de ousadia pra botar frente sobre os adversários
Quando enfrentou o Braga no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 12ª rodada (10/07), o Botafogo já era líder da competição com 24 pontos, enquanto o time paulista ocupava a 13a. posição com 13 pontos. Hoje, às vésperas do confronto do 2o. turno, o Glorioso continua líder com 56, enquanto o time Alvinegro Bragantino está em nono com 45. O jogo promete, portanto.
Tabela atualizada com os jogos da 30a. rodada.
Botafogo e Vitória não jogaram ainda.
Já contra o Ceará, o Fogão não saiu do 0 a 0. Somou apenas um ponto mas foi o bastante para colocar frente sobre o Paysandu (22) que era o segundo colocado na ocasião. América-MG e Bahia, com 21 pontos, completavam o G-4 seguidos de perto por Náutico (21), Vitória (20) e Macaé (18) que hoje tem 34 pontos e está uma posição acima do Z-4. Esperamos que os macaenses consigam, pelo menos, permanecerem na segunda divisão e lutar pra subir no ano que vem. A discussão na oportunidade era saber qual a estratégia de jogo seria adotada por René pra vencer o lanterna do campeonato, que precisava desesperadamente de uma vitória e jogava em casa diante de sua imensa torcida. Jogaríamos nos contra-ataques aproveitando a nova formação tática com Pimpão e Luis Henrique ou proporíamos o jogo desde o começo impondo nossa posição de líder? A primeira ideia prevaleceu mas nem tudo saiu como o combinado. A estratégia se perdeu na lentidão de Daniel Carvalho que, muito marcado, não consegui municiar o ataque e nem dar ritmo no jogo. O meia perdeu bolas fáceis na transição para o ataque o que deixou Luis Henrique completamente isolado lá na frente. O mesmo problema enfrentado por Bill quando era o dono da posição antes de deixar o clube. O talento de LH9 só apareceu num balaço do atacante no travessão cearense, ainda no primeiro tempo, que valeu o ingresso. O panorama se repetiu no segundo tempo e o negócio só esquentou nos minutos finais da partida quando os dois times partiram para o ataque e tiveram as melhores chances de abrirem o placar. Foi aí que Jefferson imperou no jogo com defesas magistrais, o que já não é mais novidade no campeonato há nove rodadas do seu final. O goleiro alvinegro é disparado, o melhor jogador da competição. Uma dessas defesas foi numa cabeçada a queima roupa que ele mesmo elegeu como uma das mais belas de sua carreira e será, naturalmente, acrescentada ao DVD pessoal. Quem não gostou foi a torcida adversária que, atônita, parecia não acreditar no que estava acontecendo. Pagaram pra ver o show do Jefferson. Relembre os lances do jogo
Nessa partida, jogadores que vinham se destacando nas rodadas anteriores, como Pimpão e Arão, não foram muito bem. Pimpão teve chances claras pra marcar e não converteu. O meia falhou muito na marcação e quando foi à frente, perdeu gol feito ao exitar na hora do arremate. O lateral Luis Ricardo, que já se projetava como uma boa opção do meio pra frente, produziu a melhor jogada da partida numa penetração fantástica na área adversária que culminou com um arremate sem convicção de Lulinha, que perdeu gol certo. No final, levando-se em conta a falta de ousadia do time de René, o empate acabou sendo um resultado aceitável diante da aplicação tática demonstrada pelo Ceará do técnico Geninho, que assumiu o cargo três dias antes do jogo e acertou o time. Porém, contudo, todavia, entretanto Geninho não permaneceu por muito mais tempo e o Vozão, com novo técnico, continua sua agonia pra escapar do rebaixamento. Hoje o representante cearense ocupa a 17a. posição com 26 pontos e está há oito pontos do Macaé, que tem 34. Antes do confronto com o Botafogo, o Bragantino também passava por um momento conturbado e vinha de três derrotas consecutivas. E a solução, por incrível que pareça, foi a mesma adotada pela Ceará antes de nos enfrentar. Trocou o técnico às vésperas do jogo. Saiu Osmar Loss e entrou o interino Alberto Felix, que foi jogador do clube na década de 90. Curiosamente, essa era a terceira vez que o Botafogo enfrentaria um adversário que estreava novo técnico. Já havia acontecido nos empates contra o Boa Esporte (1 a 1) e Ceará (0 a 0).
O Botafogo entrou em campo com Jefferson, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Carleto; Diego Giaretta, Willian Arão, Tomas e Lulinha; Rodrigo Pimpão e Luis Henrique e o resultado vocês já sabem, né? Fomos derrotados por 1 a 0 pelo bravo Bragantino e a posição do técnico René começou a ruir. Mas isso é assunto para outro post. Veja a sequência de jogos que temos pela frente
Eu sugiro clicar no vídeo-clip e ler o post ao som do Nada mudou de Léo Jaime. Eu fiz isso ao escrever o texto e achei legal...
Artista: Léo Jaime
Álbum: Rock Estrela - Edição Comentada
Data de lançamento: 2004
O Botafogo esteve há um passo de conseguir uma vitória significativa na corrida de volta à série A ao enfrentar o bravo time do Sampaio Corrêa, sexta à noite, no Castelão, diante de mais de 27 mil torcedores. O digno representante maranhense na série B era o 5o. colocado na tabela e tinha o melhor desempenho como mandante dentre os vinte participantes da competição. Não seria fácil voltar de lá com os três pontos como havíamos alertado no post de pré-jogo:Blog do Felipaodf: Quase lá... Que venha o Sampaio!
Não fosse o erro grosseiro do trio de arbitragem que validou o último lance do jogo e confirmou o gol de empate do adversário quando o autor do passe estava em fragrante impedimento, já estaríamos dando um tchau mais convincente para essa famigerada Segundona. E pasmem, o mesmo já havia ocorrido no primeiro gol dos maranhenses com o autor estando visivelmente à frente do último defensor alvinegro. Quanto o ao gol de Navarro, há controvérsias se houve impedimento ou não. Lamentável tudo isso, perder pra arbitragem ninguém aguenta mais.
Caso a vitória, iminente até os 50' do segundo tempo, se confirmasse, ampliaríamos a diferença sobre os demais concorrentes na briga pelo G-4 e manteríamos a vantagem de seis pontos sobre o Vitória, 2o. colocado. Além disso, daríamos um passo gigantesco para alcançar matematicamente o acesso, precisando apenas de mais duas vitórias que poderiam ser nos dois próximos jogos em casa. Paciência...
Mesmo assim, o Botafogo continua sendo o melhor visitante da competição com expressivos 25 pontos somados fora de um total de 56 já conquistados. Foram sete vitórias e quatro empates.
Tabela do G-10 atualizada com
os jogos da tarde
Com o empate alvinegro no Castelão e a vitória do rubro-negro no clássico baiano, a diferença entre o primeiro e o segundo colocados caiu para quatro pontos. Fechando a rodada na noite de sábado, o América-MG venceu o Mogi e assumiu a 4ª posição, desbancando o Paysandu e o Bahia que perderam seus jogos.
Esse é o panorama sobre a pontuação, para muitos como eu, o que realmente importa nessa campanha da série B. Para outra corrente de torcedores, mais numerosa e mais ruidosa nas redes sociais do que a primeira, o que tem mais valia é o Botafogo jogar bem, dar espetáculo e golear todo e qualquer adversário (tidos e taxados como típicos times de série B) que ouse atravessar o caminho do Glorioso mesmo que jogando em seus domínios e com o apoio de suas torcidas. Nem a cara de equipes tradicionais como o atual vice-líder Vitória, o Bahia, o Náutico ou mesmo o Santa Cruz, que frequentaram a elite com mais frequência nas últimas temporadas, foram ou são considerados como adversários de mesmo porte do time carioca.
Vamos relativizar, né companheirada. Com esse elenco, montado na conta do chá com o objetivo específico de conseguir o acesso - e ele vem galhardamente conseguindo - não dá pra exigir muito mais do que ele vem entregando. Vale quanto pesa; simples assim. Não adianta chamar o técnico de burro, vaiar o time mesmo quando está vencendo porque não viu uma grande jogada ou o gol não saiu de uma troca de passes espetacular nascida da criatividade dos homens de meio e fantasticamente concluída com uma bicicleta no ângulo do goleiro adversário. E olhem que até isso nós conseguimos ver nessa campanha mesmo que a bike estilosa de Lulinha (com movimento preciso copiado por Navarro no mesmo lance) não tenha resultado em gol por interferência milagrosa do goleiro Felipe Alves do Paraná.
Merecia entrar! Lulinha acerta linda bicicleta e quase faz golaço no Niltão
Esse time, definitivamente não tem o DNA da velocidade (ou perdeu essa característica ao longo do ano), como querem os corneteiros mais exigentes (no caso, eu me considero um corneteiro apenas mediano em início de carreira). Insistem em confundir o clube de tradições mil que é o Botafogo e que por essa condição já ganharia os jogos antes mesmo de entrar em campo, com um time limitado, montado especificamente para a série B e que por ora, vem ostentando e honrando a camisa alvinegra.
Eu também gostaria que esse time trocasse passes em velocidade, fosse objetivo, produzisse jogadas de cinema e tal, porque é isso que admiramos no futebol. Um bom goleiro, eficiência na defesa, rapidez na transição para o ataque, criatividade na armação das jogadas e belos gols dos artilheiros. Seria o ideal - um time dos sonhos - mas já não estamos em 68 do século passado...
Esse elenco foi pensado para ter equilíbrio em suas linhas e já no planejamento teve as peças que dariam a velocidade pedida ruidosamente pelos torcedores. Não podemos esquecer que o rápido e driblador Pimentinha estava nos planos e desistiu no meio do caminho; que Jobson, que outrora puxava nossos contra-ataques, foi impedido de continuar; e que o esquema de ataque tinha como base a velocidade de Pimpão pelos flancos. Todos foram embora e só conseguimos repor uma das peças com a chegada de Neilton, o único que tem essas características e é do ramo. Nem mesmo Sassá está pronto pra fazer essa função e tem entrado mais pra fechar a Avenida Carleto (as vezes Giaretta) do que pra puxar as jogadas de ataque como era desejado.
O técnico mudou mas o elenco também. Ficou mais enfraquecido em relação ao que começou a temporada e chegou ao Vice-campeonato carioca. Mesmo com o bom desempenho de Navarro, que já é o nosso artilheiro na série B ao lado de Pimpão com 7 gols e que se adaptou ao futebol brasileiro mais rápido do que se esperava, e com Neilton que veio disposto a marcar sua passagem pelo futebol do Rio e tem feito os seus golzinhos (já tem quatro), ainda persiste a inconsistência na proteção à zaga e às investidas adversárias pelas laterais. Problemas crônicos que existem desde o começo da temporada e ainda não resolvidos por quem de direito.
É sabido que já não temos bons laterais desde de que Gilberto, um dos destaques do primeiro semestre, foi embora para a Fiorentina-IT. Carleto, pela esquerda, virou chacota dos torcedores a muito tempo de tantos "moles" que deu e vem dando aos adversários ao longo da temporada. Pior é que nem um reserva confiável ele tem. Dos candidatos, falta ambição ao jovem Jean que atuou algumas vezes; falta qualidade técnica ao Pedro Rosa que veio do Voltaço e naufragou na própria mediocridade e também a Giaretta que, improvisado, se enrola por ali, na zaga ou na cabeça de área. Pela direita, Luis Ricardo, que assumiu a posição com a saída de Gilberto, teve um começo promissor depois de um longo tempo fora de forma. Aos poucos se tornou uma das nossas melhores opções de saída de bola e de criatividade do meio para a frente. Andou se contundindo e foi se definhando técnica e fisicamente ao ponto de se tornar um jogador irritante aos olhos da torcida por querer, sistematicamente, sair driblando meio time adversário na tentativa vã de fazer um gol de placa ao invés de procurar um companheiro mais bem colocado para o arremate. Pelo menos desse lado, pintou um jogador promissor. Destemido, o jovem Diego vindo da base começou a ter chances e tem aproveitado bem apesar do sufoco que passou no último jogo ao enfrentar o mais perigoso atacante do Sampaio. Foi muito bem no apoio e fez os dois cruzamentos certeiros que deram origens aos gols de Neilton e Navarro. Uma qualidade rara que deve ser aprimorada, e muito mais explorada de agora em diante.
Por sua vez, a zaga é formada desde a sua origem por zagueiros rebatedores, com poucas habilidades para o combate direto por baixo. A movimentação nas bolas altas é sempre confusa e quem tem sofrido com isso é o nosso Capitão que tem compensado os erros com defesas incríveis jogo após jogo - sem dúvidas, o grande destaque do nosso elenco. Nem um dos zagueiros - Renan, Roger, Giaretta ou Alisson - sabe sair jogando e nenhum dos três treinadores conseguiu mudar esse panorama. É eles que temos e é com eles que vamos subir sem no entanto, considerá-los prontos para os desafios da série A em 2016. Temos que ir com calma nesse quesito. Um ou dois deles é o bastante para compor elenco. Pra titular, teremos que ir ao mercado e dessa vez, dispensar o sacolão da esquina.
Na proteção a zaga, o mesmo problema. Com a saída de Marcello Mattos para o Vitória, passamos muitas rodadas sem conseguir recompor o setor que funcionava bem no Carioca, com Arão. Esse, com a proximidade do fim do compromisso com o clube no final do ano, entrou em parafuso com as pseudo-propostas de times concorrentes e até de fazer corpo mole foi acusado pela torcida. Está longe de ser o jogador dinâmico e incisivo que se destacou no Carioca e no começo do Brasileirão. O Botafogo caiu de produção com ele. Agora mais focado, melhorou um pouco mas continua longe do que já foi e do que todos esperam que volte a ser. Já teve como companheiro o Giaretta improvisado; o jovem Dierson; Andreazzi, que foi afastado do grupo; o pit-bull Serginho, que chegou no meio da temporada; o tal de Camacho, que virou o xodó do Ricardo Gomes; e agora Lindoso, cujas atuações como 1o. volante ainda não convenceram. Para a posição tem até lista de espera, com Bazallos que ainda não estreou e de Ayrton recontratado não se sabe pra quê.
No meio, mais confusão ainda. Daniel Carvalho é o mais lúcido deles mas não tem o vigor físico pra ditar o ritmo de jogo. Alterna boas jogadas com outras bizarras e não consegue dar um padrão tático ao setor. Já desfilaram por ali o tal de Jardel que teve um bom começo de temporada quando até gol fazia e se perdeu no próprio desinteresse pela carreira. O mesmo acontece com Elvis, que goza de prestígio junto à torcida, mas é inconstante como quase todos candidatos à posição. Tomas é esforçado mas não tem o apoio da torcida. Chegou como um meia-armador artilheiro e não conseguiu emplacar. Outro execrado pela massa é Gegê, que teve chances com Jair Ventura mas caiu no ostracismo com Ricardo Gomes. Octávio voltou do exterior e também teve chances com Jair. Ainda está nos planos e teve chance na partida de sexta quando entrou pra segurar o jogo e desempenhou bem a missão. A bola da vez era Fernandes que teve a infelicidade de se lesionar no começo do jogo e ser substituído. Depois de um tempo em baixa, retomou a confiança do treinador e vinha sendo um dos destaques do time nas últimas partidas. Já era titular e fez gols decisivos nessa volta. Uma pena ter perdido a sua melhor sequência no time desde o Carioca. Inclusive, a sua saída desmontou toda a estratégia de jogo contra o Sampaio. Perdemos qualidade na saída de bola e o nosso melhor contato com os homens lá da frente. Camacho, escolhido por Gomes para entrar em seu lugar, tá longe de ter essas características e por isso o time sentiu tanto.
Tenho pra mim que a lentidão que tanto irrita a torcida e até mesmo o aparente desinteresse dos jogadores em campo virou estratégia de jogo para vencer as partidas mesmo que não tenha sido planejado pelo grupo. O fenômeno ocorreu contra o Oeste, Macaé, Boa Esporte e agora, contra o Sampaio. E ela só não deu certo na sexta pelos erros seguidos do árbitro candango. Jogar mal, ou não apresentar um bom futebol virou marca desse time e nenhum treinador acabou com isso. Para RG, era um sintoma decorrente do desgaste excessivo provocado pela maratona de jogos terças e sextas com viagens no meio que, com dez dias de descanso e treinamentos específicos, iria mudar conforme sua convicções. Mas como diz o Leo Jaime: - Ou, ou, ou, ou nada mudou! E o time teve mais uma atuação aquém das suas tradições e das suas possibilidades. Levou um verdadeiro sufoco do Sampaio e Jefferson teve que se desdobrar com defesas magistrais, algumas delas à queima-roupa. Tanto que o capitão desceu pro intervalo distribuindo esporro pros companheiros.
Neilton abriu o placar aos 19', completando de cabeça um cruzamento perfeito do lateral Diego pela direita. Aos 8' do segundo tempo o Sampaio empatou com um gol de Jheimy em completo impedimento ignorado pela arbitragem. Fico constrangido em falar, mas o melhor goleiro do Brasil falhou no lance ao tentar interceptar o cruzamento rasteiro do ataque maranhense.
Mesmo assim, o Botafogo não se abateu e pulou na frente de novo, aos 13', com o gol de Navarro que cabeceou com estilo a bola que veio na medida, em novo cruzamento de Diego. Mas, no final dos acréscimos veio o castigo. O cronômetro já chegava aos 50' quando o arbitro validou mais um gol irregular do time maranhense. Edmar completou pro gol após um bate-rebate na área alvinegra depois de receber a bola do companheiro em posição irregular. Um vacilo generalizado ao fim do jogo que nem Jefferson, com outra grande defesa, conseguiu evitar.
Agora, teremos mais 15 dias sem jogos com a paralisação dos campeonatos para a disputa de dois jogos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias, e só Deus sabe o que vamos encontrar com a volta do time ao Nilton Santos, no dia 17/10, às 16h, contra o Bragantino. Queremos a vitória com casa cheia e se possível, com bom futebol para agradar a gregos e troianos, mongóis e corneteiros. É possível, seu Ricardo?