Amanhã você vai estar tão vidrado no Fogão que não vai nem piscar na frente na TV, né? (Botafogo de Futebol e Regatas) |
Zé Ricardo parece que cedeu ao clamor da torcida e, valendo-se de uma trinca de volantes, armou um time mais fechado. Mais organizado em suas linhas, as possibilidades de conseguir o resultado que precisava se ampliaram e a vitória não veio por detalhes. Essa formação-base mais cautelosa deve ser utilizada nos jogos restante do Brasileiro: tanto dentro como como fora de casa; contra candidatos ao título ou contra os que brigam na parte mais baixa da tabela já que é o melhor que se adéqua ao atual elenco. Com Saulo no gol (é o que temos para o momento) e a dupla de zaga composta por Carli e Rabello que voltava ao time depois de cumprir suspensão, o Bota veio muito modificado daí pra frente. Zé Ricardo montou uma linha de volantes formada por Lindoso que voltava ao time após algum tempo no DM, Jean e Bochecha, deixando de fora Matheus Fernandes que havia sido substituído no intervalo do jogo contra o Grêmio. Mas as mudanças não pararam por aí. O técnico barrou o meia Leo Valencia e priorizou a formação com três atacantes formada por Erik, Luiz Fernando e Kieza que voltou ao time depois de longo tempo fora por lesão. O camisa 9 ocupou o lugar de Brenner que foi muito mal contra o Grêmio e perdeu a posição.
Cobrávamos no último post, após a goleada para o Grêmio, um novo começo de trabalho, tanto na escolha do esquema quanto das peças que melhor desempenhassem as funções e ela veio. Veja: Depois da goleada sofrida para o Grêmio, Botafogo busca a reação no Nilton Santos contra o Cruzeiro...
TUDO IGUAL NO NILTÃO! Botafogo abre o placar no início com Luiz Fernando, mas em um golaço de Edilson, o Cruzeiro arrancou o empate no Rio! (@FoxSportsBrasil) |
O goleiro cruzeirense terminou a partida como principal nome do jogo e impediu a vitória que esteve muito perto do time alvinegro. No final, o empate não foi bom já que o objetivo de se afastar da zona de rebaixamento não foi alcançado.
Foi um jogo escamado, com muitas faltas e cartões amarelos equivocados, expondo a passividade mórbida da arbitragem.
Ainda no primeiro tempo, Luiz Fernando recebeu bom passe na pequena área, se livrou da marcação e fuzilou para gol sem chances para Fábio (10'). Mas a alegria alvinegra só durou vinte e seis minutos. Com um chute forte e cheio de efeito, Edilson cobrou falta de muito longe, a barreira abriu e Saulo aceitou. Falhou feio o nosso goleiro que se deslocou para a direita no momento da cobrança e perdeu a chance de alcançar a bola.
Os alvinegros reclamaram muito da não marcação de pênalti de Fábio sobre Carli em cobrança de escanteio. Em outro lance, Klaus deixou de expulsar o meia Henrique que já tinha amarelo e fez falta grave em Matheus. Em outras oportunidades, o Bota esteve à beira de marcar o segundo quando Igor Rabello cabeceou na trave, Luiz Fernando chutou em cima de Fábio e Kieza repetiu a dose permitindo a defesa do goleiro. No finalzinho, o arqueiro cruzeirense operou milagres. Na melhor chance do jogo, Marcinho cruzou na área. Apertado por Aguirre, o zagueiro Ezequiel tentou o corte mas mandou a bola contra o patrimônio e Fábio tirou em cima da linha impedindo o segundo do Glorioso. Paciência!
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Definitivamente a 23a. rodada não foi boa para o Alvinegro que viu seus concorrentes diretos galgarem posições. O Vitória (14o.) chegou aos 26 pontos mas está à nossa frente com uma vitória a mais. O Atlético-PR perdeu mas continua em 13o. com 27; o Flu, em 12o., somou um ponto e soma agora 28; o Bahia venceu e chegou aos 28 pontos na 11a. posição; o Santos ganhou um ponto e está em 10o. com 28; o América-MG venceu e chegou em nono com 29 pontos. Isso sem falar na turma de baixo que vem se recuperando, como é o caso do Ceará que venceu o Corinthians por 2 a 1 e se igualou ao Sport com 23 pontos. Esses formam o grupo das dez equipes com pontuação entre 23 e 29 que brigam entre si para permanecerem afastados da zona da degola.
Na rodada de número 24, vamos atuar como visitantes no clássico marcado para às 16h de domingo no Maracanã. O mandante é o Fluminense que vem de um empate sem gols contra o Vitória, soma 28 pontos e ocupa a 12a. posição.
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O duelo entre os rivais pelo Brasileiro soma 53 partidas. O equilíbrio é evidente com 18 vitórias do Alvinegro, 18 empates e 17 vitórias do Tricolor. Os artilheiros do Bota marcaram 62 vezes contra 58 do Flu.
Com uma campanha bem abaixo do esperado após a Copa, o Bota continua patinando na tabela e vê o fantasma do descenso bater à porta. Se por um lado o time faz uma campanha bem razoável jogando em casa, fora não consegue repetir o feito.
Dos trinta e seis pontos disputados como visitante, conquistou apenas seis. Empatou com o Sport, Bahia e Paraná e venceu o Vasco em São Januário. O aproveitamento chegou aos pífios 16,6%, muito abaixo do aceitável.
Já em casa, dos trinta e três pontos disputados como mandante, conquistou vinte. Venceu o Grêmio, Fluminense, CAP, Chape e Sport; empatou com Palmeiras, Vitória, Ceará, Santos e Cruzeiro e perdeu a invencibilidade no NS para o Galo. Com mais um empate, o aproveitamento que era de 63,33% caiu para 60,6%, o que ainda é um índice bem aceitável.
O aproveitamento geral após as 23 rodadas é de 37,7%, abaixo do necessário para se livrar do descenso. O time conseguiu seis vitórias, oito empates e foi derrotado nove vezes. De mesma forma, a média de gols continua baixa. Marcamos 21 vezes enquanto nossa defesa foi vazada 32 vezes, permanecendo com o saldo negativo de 11 gols.
Ainda sem poder contar com Jefferson, Gatito, João Paulo, Marcos Vinícius, e Renatinho entregues ao DM ou em fase de transição; e ainda, sem Joel Carli e Jean que cumprem suspensão, tudo indica que Zé Ricardo manterá a estrutura da equipe que empatou com o Cruzeiro no meio de semana. Com isso, Marcelo Benevenuto deve formar dupla com Rabello já que Yago, o concorrente direto pela posição de Carli, sentiu um desconforto e não foi relacionado. No meio, Matheus Fernandes deve ocupar a vaga deixada por Jean e compor o trio de volantes com Lindoso e Bochecha. Nesse caso, Marcelo baiano e Dudu Cearense correm por fora, mas devem aguardar nova uma chance no banco de reservas. Em baixa, Valencia deve aguardar uma nova chance no time titular já que foi barrado no último jogo e não foi lembrado por Zé Ricardo nas modificações feitas durante o jogo contra o Cruzeiro. Sendo assim, o trio de atacantes formado por Erik, Luis Fernando e Kieza está mantido e começa o jogo.
Por sua vez, o Fluminense vem desfalcado de dois dos seus principais jogadores. O meia Sornoza está servindo à seleção equatoriana enquanto o atacante Pedro continua tratando a lesão nos ligamentos do joelho direito. Jogando em casa, empatou com o Vitória na última rodada e precisa desesperadamente da vitória para espantar a crise que ronda as Laranjeiras. É o que temos para o momento...
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE-RJ X BOTAFOGO-RJ
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 9 de setembro de 2018 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Leirson Peng Martins (RS)
FLUMINENSE: Júlio César, Léo, Gum, Digão e Ayrton Lucas; Richard, Dodi e Luciano; Everaldo, Matheus Alessandro e Kayke
Técnico: Marcelo Oliveira
BOTAFOGO: Saulo, Marcinho, Marcelo Benevenuto, Igor Rabello e Moisés; Rodrigo Lindoso, Gustavo Bochecha, Matheus Fernandes; Erik, Luiz Fernando e Kieza
Técnico: Zé Ricardo
Por @FelipaoBfr/Botafogodeprimeira.com
Técnico: Zé Ricardo
Por @FelipaoBfr/Botafogodeprimeira.com