Diante de mais uma campanha fracassada no Brasileirão, onde o objetivo principal e possível era uma vaga na Libertadores - competição que não disputamos a exatos dezesseis anos (1996), a torcida sonha com a reformulação do elenco para a próxima temporada, começando pela direção técnica e departamento de futebol.
Como esse assunto é muito complexo e envolve interesses outros que a torcida não tem conhecimento, nos concentraremos na recomposição do elenco com as possibilidades que podem se tornar realidade sem muita especulação.
Nessa linha, falaremos do ataque onde residiu uma das principais falhas na remontagem do elenco a partir do meio de temporada. No começo, tínhamos uma boa base no setor que nos dava a esperança de sonhar com objetivos mais altos, seja na Copa do Brasil, Sul Americana e Brasileirão.
Mas, numa reformulação inesperada e até hoje mal explicada, mandamos embora de uma só vez, por motivos variados, os jovens Alex e Caio e os experimentados Loco Abreu, Herrera e Maicossuel. Jobson, que havia sido reintegrado ao elenco no começo da temporada e seria um dos protagonistas do time nessa posição, de novo não se enquadrou no esquema de trabalho e foi afastado naquela ocasião.
Para compensar o obscuro desmanche, a diretoria contratou um pseudo atacante. O desconhecido Rafael Marques desembarcou em General Severiano como solução para a falta de gols, vindo diretamente do Japão. Deu no que deu. Tardiamente, ainda fechou com empresários a vinda do jovem Bruno Mendes, ex-Guarani, como aposta para o futuro.
Nesse ínterim, o atual técnico, do alto de suas convicções, insistiu em improvisar o esforçado Elkeson como primeiro (único) atacante numa aposta ousada que não vem dando o resultado esperado.
Hoje o que se deslumbra são as voltas de Caio e Loco Abreu, emprestados ao Figueirense no meio da temporada. O primeiro se firmou como titular e faz um bom campeonato com nove gols marcados, devendo ter sua volta confirmada ao final da temporada. Já El Loco, que teria saído por não aceitar a condição de ficar como opção na reserva, pouco jogou no novo clube, se conformando com as convocações para a seleção uruguaia onde também não joga com frequência. Ele tem contrato até o final de 2013 com o clube catarinense, porém existe uma cláusula que prevê seu desligamento caso o Figueirense desça para a segunda divisão o que, nessa altura do campeonato, parece inevitável.
Portanto, já teríamos duas boas opções na mão para o ataque da próxima temporada, desde que o rabugento Oswaldo, que se diz confirmado no cargo, não crie mais problemas. E ainda, reveja seu esquema de um ou nenhum atacante que, aliado às carências históricas na defesa, não nos levou a nada até agora.
Feliz 2013, Botafogo!
Por Felip@odf/BotafogoDePrimeira
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