No encerramento do primeiro semestre dos clubes na "Universidade Futebol do Brasil", o Botafogo passou de fase com louvor. Começou o ano tirando boas notas na matéria "Estadual" gabaritando quase todas as provas intermediárias a que se submeteu na disputa da Taça Guanabara e Taça Rio. O aproveitamento foi tão bom que nem precisou prestar o exame final. Passou direto e ganhou férias antecipadas, como convém a um verdadeiro CDF do futebol.
Obteve nota 8,9 na primeira prova (TGb) - dos nove testes propostos, só perdeu um. Na segunda (TRio) - mais nove testes e gabaritou todos obtendo um 10 com louvor - o que significou a melhor média nesta matéria dos últimos tempos. Recebeu menção honrosa e o título de Campeão Carioca de 2013. Seus alunos, competentes e dedicados, foram condecorados na festa de encerramento como destaques da seleção final.
Concomitante ao Carioca, prestou provas pela Copa do Brasil - uma competição de nível nacional com porte de Especialização na qual o vencedor recebe as láureas de disputar vaga no Doutorado continental pomposamente denominado Libertadores da Américas. Na Copa, já enfrentou duas eliminatórias - contra Sobradinho-DF e CRB-PB - com dois testes cada, passando de fase sem grandes preocupações. Atualmente, aguarda a confirmação das datas da nova prova - contra o Figueirense-SC - em mais dois testes que o fará seguir em frente.
Encerrado o Carioca, teve início o Mestrado do Brasileirão - disputa acirrada entre vinte convidados em que apenas os quatro melhores colocados terão a chance de tentar o Doutorado. Para se obter o cobiçado título, estão programados 38 exaustivos testes para cada concorrente disputados em sistema de ida e volta até que se apure, ao final, quem obteve a maior pontuação. Ao primeiro colocado, o título de Mestre do Brasileirão ou Campeão Brasileiro de 2013 e ainda, a tão sonhada vaga na Libertadores. Ao vice e os dois mais bem colocados, as vagas restantes.
Nesse (con) curso específico, ora interrompido pelo recesso que se estenderá até o dia 7 de julho, o Bota vem mantendo o bom rendimento e a base de princípios que o fez conquistar o Estadual. No primeiro teste enfrentou o Timão - atual campeão da Liberta, do Paulista e um candidato natural à vaga - na casa deles e empatou (1 a 1). Recebeu o Peixe, no Rio - fragilizado após o fim da era Neymar - e venceu (2 a 1), somando quatro pontos dos seis possíveis até então. No terceiro teste recebemos a Raposa - um bom elenco que está se transformando num bom time - e vencemos também (2 a 1). O negócio parecia engrenado - com a lição na ponta da língua - mas pintou o primeiro escorregão. Deixamos de somar três pontos contra o Baêa (1 a 2), numa prova marcada para a distante Aracaju. Não conseguimos aplicar o que sabíamos e voltamos derrotados.
O Bota jogou pro alto uma sequência 19 provas sem uma única nota baixa. Isso demonstra o quão é difícil manter a média nessa maratona de seguidos testes disputados em múltiplas arenas ao longo dessa sabatina que só termina no final do ano.
Avaliado os motivos do repentino e inesperado fracasso, retomamos o rumo das vitórias. No teste de despedida antes do recesso, quem pagou o pato foi a Macaca. Passamos de passagem pela Ponte (2 a 0), em Campinas, no último sábado, e encontramos do outro lado o G4. Acordamos líderes da corrida, com 10 pontos, aguardando o complemento da rodada no domingo.
Saudações a todos e bom recesso, de preferência, permanecendo no G4.
Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem-vindo... Participe!