
Antes da derrota pro Bahia em Aracaju, pelo Brasileirão, jogar em Volta Redonda era considerado um fator preponderante para a longa invencibilidade de 19 jogos do time na temporada. O Botafogo ganhou todos os nove confrontos disputados no estádio, escolhido como nova casa desde que o Engenhão foi interditado pela Prefeitura do Rio no dia 26 de março por causa de supostos problemas em sua cobertura.
Na retomada das competições nacionais com o término da Copa das Confederações, o Bota volta ao Raulino. O jogo contra o Figueirense pela terceira fase da Copa do Brasil está marcado para próxima quarta-feira, dia 3, às 21:50, horário definido pela TV.
Por ser um jogo de meio de semana, à noite, e considerando-se a distância entre Volta Redonda e a Capital, a previsão é que o time jogue novamente para poucos torcedores a despeito da importância da partida para as suas pretensões na competição. Resultado: perspectiva baixa de público, pouco incentivo das arquibancadas e mais prejuízo para o clube que atravessa uma grave crise financeira. Novamente teremos que pagar pra jogar quando o lógico seria o contrário.
Caso esse mando de campo fosse exercido em alguma cidade do Nordeste ou mesmo em Brasília - locais onde o clube conta com grande massa de torcedores - e mesmo sendo o adversário um clube com baixo apelo popular, os fatores impeditivos para a presença da torcida em Volta Redonda seriam minimizados e a possibilidade de conseguir uma vitória com diferença superior a um gol seria muito maior.
No jogo em Aracaju cujo mandante era o Bahia, a torcida botafoguense compareceu em peso e foi maioria no estádio, apesar da proximidade com Salvador. O Batistão recebeu quase 14 mil torcedores que, apesar da derrota inesperada, incentivaram o time até o fim.
Em abril (17) o Botafogo esteve em Brasília para enfrentar o Sobradinho pela Copa do Brasil (0 a 0) e colocou quase 15 mil torcedores no Bezerrão, estádio que fica na cidade-satélite do Gama, afastada 40 Km de Brasília. Se a partida contra o Figueira fosse programada para o novo Mané Garrincha, no centro da Capital, o Bota jogaria para um público superior a 25 mil, fácil, fácil.
Não sei os valores dos ingressos para o jogo em V. Redonda, mas no Mané poderia-se cobrar preços entre 40 e 80 reais e mesmo assim teríamos um grande público presente, com possibilidades de renda superior a 1 milhão de reais. Nada mal para esses tempos de seca que o clube atravessa.
Para um jogo do porte de Bota e Flu, programado para o dia 7 de julho, com mando de campo também do Alvinegro, poderia-se duplicar essas previsões e logicamente os lucros. Mas, infelizmente não é assim que as coisas funcionam e ninguém vem a público explicar porque.
A saudade de ver o Bota em campo é grande e estamos torcendo (de longe) para que isso sirva de motivação aos torcedores para que compareçam no maior número possível e prestigiem o time nesse importante compromisso. Precisamos fazer o resultado "em casa" e buscar o que nos interesse no jogo de volta, em Floripa.
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