GUIA DA RODADA #11: Após sete trocas (oitava, agora) na primeira posição do Brasileiro, Bota tenta manter (reconquistar) a ponta contra Vasco, que luta para ficar entre primeiros
No vai e volta do reinado, é a vez dos alvinegros tentarem continuar com o trunfo na mão. Trunfo de poder permanecer soberano por um fim de semana, até que o baralho seja redistribuído. Para isso vai ter superar um adversário com a faca nos dentes para entrar no G-4 e não sair mais. Por falar em soberania, lá tem um rapaz que manda. Não à toa o apelido é Reizinho. Juninho, poupado contra o Goiás, está de volta ao time do Vasco - ele fez dois gols e deu duas assistências em dois jogos. O Maracanã será a arena para os cariocas, três anos depois do último clássico por lá, que terminou com o título da Taça Guanabara do Botafogo, em 2010.
Disputas à parte, a 11ª rodada é um pouco atípica. Quatro times não entrarão em campo. São Paulo e Bahia haviam antecipado o jogo e ficarão só observando. Já Santos e Náutico tiveram o jogo adiada. O Peixe está na Europa, onde disputou amistoso com o Barcelona agora de Neymar, que terminou 8 a 0 para os espanhóis. Uma viagem daquelas.
Comentários do blogueiro: Essa é a proposta do site da globo para todos os jogos da rodada e a cada semana estaremos destacando aqui, apenas a análise relativa aos jogos do Botafogo que é o que nos interessa. Caso você tenha interesses por outras partidas, dicas do cartola e outros coisas mais, poderá ir direto no site anunciado.
VASCO X BOTAFOGO
DOMINGO, 18H30M - MARACANÃ
É um tal de Juninho para lá, Juninho para cá. É um tal de Seedorf para lá, Seedorf para cá. São duas figuras emblemáticas. Chamam a atenção dos jovens, incendeiam a torcida, decidem. Até mesmo quando não entra em campo o Reizinho da Colina é assunto. Não precisou nenhum jornalista perguntar sobre uma possível “Juninhodependência” do Vasco que o técnico Dorival Júnior foi direto ao ponto e admitiu a falta que o meia fez no empate por 0 a 0 com o Goiás. A ausência teve motivo: o treinador queria poupa-lo para ter condição de jogar contra o Botafogo. Afinal, clássico é clássico. E clássico contra o líder é preciso tomar as devidas providências.
Tomar providência é com Seedorf. O holandês assume mesmo o posto de principal nome do time. Durante a semana pediu a palavra em entrevista coletiva e convocou a torcida para o triunfo contra o Vitória, por 2 a 0. Pouco mais de 19 mil torcedores foram ver o Glorioso reassumir a liderança. Se empolgaram, e a providência tomada parece ter dado certo. Talvez nem precise mais de convite para domingo.
Na TV: PremiereFC 1: Eduardo Moreno e Paulo César Vasconcellos.
Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ) apita o jogo, auxiliado por Wagner de Almeida Santos (RJ) e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ).
Você sabia que... na última vez que o clássico aconteceu Maracanã o Botafogo venceu? Aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2010, pela decisão da Taça Guanabara. O Glorioso fez 2 a 0, gols de Fábio Ferreira e Loco Abreu.
Comentários do blogueiro: No post do pré-jogo contra o rubro-negro baiano, registrávamos que o Bota deveria esquecer o doloroso resultado do clássico carioca e focar na retomada da liderança do campeonato, aproveitando a possibilidade criada na abertura da rodada com a surpreendente vitória do Fluminense sobre o Cruzeiro que derrubou a Raposa do posto mais alto da tabela. Por sua vez o Coxa fez o resultado que lhe interessava, somou 20 pontos e tomou esse lugar. Na quinta-feira o Glorioso venceu o Vitória, igualou a contagem dos pontos e assumiu a primeira posição por ter maior número de vitórias: 5 contra 4.
Comentários do blogueiro: No post do pré-jogo contra o rubro-negro baiano, registrávamos que o Bota deveria esquecer o doloroso resultado do clássico carioca e focar na retomada da liderança do campeonato, aproveitando a possibilidade criada na abertura da rodada com a surpreendente vitória do Fluminense sobre o Cruzeiro que derrubou a Raposa do posto mais alto da tabela. Por sua vez o Coxa fez o resultado que lhe interessava, somou 20 pontos e tomou esse lugar. Na quinta-feira o Glorioso venceu o Vitória, igualou a contagem dos pontos e assumiu a primeira posição por ter maior número de vitórias: 5 contra 4.
Veja o post do pré-jogo "Bola pra frente que a liderança é logo ali: basta uma vitória", na íntegra: http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/07/bola-pra-frente-que-lideranca-e-logo-ali.html
Quanto a baixa presença de público nos últimos jogos do Fogão mesmo com o time no G-4, parece que o apelo de Seedorf deu resultado. A torcida atendeu ao chamado e entendeu o momento propício pra começar uma virada. Quase 20 mil torcedores compareceram (pouco mais de 14 mil pagantes), numa boa demonstração de apoio ao grupo que, alheio aos problemas extra-campo, vem mantendo a pegada com profissionalismo e dedicação. O melhor é que esse apoio deve se repetir no clássico.
E a tão esperada vitória veio, celebrando essa gloriosa união. Empurrados pela torcida, ficou clara a disposição do time em campo para conseguir o resultado. Ao final, um agradeceu ao outro pelos momentos mágicos vividos nos noventa minutos de busca incessante pela liderança do campeonato.
Seedorf voltou a ser o nome do jogo. Comandou o time, deu dois belos passes para os gols e quase deixou o seu em outras oportunidades. Um verdadeiro maestro de uma orquestra, hoje, muito bem afinada.
Veja nosso post com a sátira desse jogo, anunciando que "A saga continua e nessa quinta-feira tem mais. Chegou a vez de enfrentar o rubro-negro da boa terra. Vamos juntos com Seedorf, o Exterminador: http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/08/seedorf-o-exterminador-de-rubros-negros.html
Vitinho e depois Elias, cada um num tempo de jogo, marcaram para o Fogão (2 a 0) e deram números finais à vitória. Vitinho voltou a marcar depois de passar dois meses em branco: foi dele o gol único na derrota para o Bahia (2 a 1) pela 4a. rodada do campeonato. Já Elias, marcou seu segundo gol com a camisa alvinegra, o primeiro no Maraca.
Pra essa partida, defendíamos a entrada de Elias na vaga de Vitinho como titular, pelas razões descritas no post e já conhecida de todos. Tal possibilidade acabou acontecendo, não desde o início mas nos 20 minutos finais e foi decisiva para o resultado da partida.
O Bota mereceu amplamente a vitória e, talvez pela pressão positiva da torcida, manteve o mesmo ritmo no jogo inteiro, só descansando com o resultado assegurado. Uma postura muito diferente do empate contra o Flamengo quando as substituições desastrosas do técnico Oswaldo de Oliveira induziram o time a segurar o resultado e acabou castigado no final com o empate.
O Vitória não ofereceu a resistência esperada, muito pela própria ação inibidora do Botafogo e por não ter nenhum jogador com atuação acima do normal. Cajá teve uma noite apagadíssima enquanto Biancuchi e Dinei se perderam na eficiência de nossa marcação.
Além do comandante Seedorf, Dória, Gabriel e Vitinho tiveram atuações destacadas. O zagueiro foi um dos melhores em campo. Não deu chances ao ataque rubro-negro e colocou o artilheiro Maxi Biancucchi no bolso. Gabriel cumpriu uma grane jornada. Incansável na proteção à zaga, ainda apareceu muito bem no lance que originou o primeiro gol. Foi dele o passe para Seedorf antes do meia rolar para Vitinho concluir a gol. Já o atacante, teve boa presença de área e participou de outros lances que levaram perigo ao o gol de Wilson. Se destacou ainda na marcação, aspecto em que ele vinha deixando a desejar. Ainda mostrou certa precipitação ao concluir algumas jogadas mas melhorou bastante em relação às últimas jornadas.
Lodeiro também mereceu observações no post anterior em razão do baixo rendimento apresentado desde o seu retorno da seleção uruguaia. Bem que tentou mas de novo deixou a desejar. Melhorou em relação aos jogos anteriores mais teve uma atuação ainda abaixo das suas possibilidades. Quem sabe não desperta contra o Vasco. Vamos precisar muito dele pra fazermos o resultado.
De modo geral todo o time foi bem, tanto no aspecto tático como na disposição. Pouquíssimas foram as chances dadas ao adversário, todas elas parando nas mãos seguras de Jefferson, o Paredão.
Veja os melhores momentos do jogo:
Quanto a baixa presença de público nos últimos jogos do Fogão mesmo com o time no G-4, parece que o apelo de Seedorf deu resultado. A torcida atendeu ao chamado e entendeu o momento propício pra começar uma virada. Quase 20 mil torcedores compareceram (pouco mais de 14 mil pagantes), numa boa demonstração de apoio ao grupo que, alheio aos problemas extra-campo, vem mantendo a pegada com profissionalismo e dedicação. O melhor é que esse apoio deve se repetir no clássico.
E a tão esperada vitória veio, celebrando essa gloriosa união. Empurrados pela torcida, ficou clara a disposição do time em campo para conseguir o resultado. Ao final, um agradeceu ao outro pelos momentos mágicos vividos nos noventa minutos de busca incessante pela liderança do campeonato.
Seedorf voltou a ser o nome do jogo. Comandou o time, deu dois belos passes para os gols e quase deixou o seu em outras oportunidades. Um verdadeiro maestro de uma orquestra, hoje, muito bem afinada.
Veja nosso post com a sátira desse jogo, anunciando que "A saga continua e nessa quinta-feira tem mais. Chegou a vez de enfrentar o rubro-negro da boa terra. Vamos juntos com Seedorf, o Exterminador: http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/08/seedorf-o-exterminador-de-rubros-negros.html
Vitinho e depois Elias, cada um num tempo de jogo, marcaram para o Fogão (2 a 0) e deram números finais à vitória. Vitinho voltou a marcar depois de passar dois meses em branco: foi dele o gol único na derrota para o Bahia (2 a 1) pela 4a. rodada do campeonato. Já Elias, marcou seu segundo gol com a camisa alvinegra, o primeiro no Maraca.
Pra essa partida, defendíamos a entrada de Elias na vaga de Vitinho como titular, pelas razões descritas no post e já conhecida de todos. Tal possibilidade acabou acontecendo, não desde o início mas nos 20 minutos finais e foi decisiva para o resultado da partida.
O Bota mereceu amplamente a vitória e, talvez pela pressão positiva da torcida, manteve o mesmo ritmo no jogo inteiro, só descansando com o resultado assegurado. Uma postura muito diferente do empate contra o Flamengo quando as substituições desastrosas do técnico Oswaldo de Oliveira induziram o time a segurar o resultado e acabou castigado no final com o empate.
O Vitória não ofereceu a resistência esperada, muito pela própria ação inibidora do Botafogo e por não ter nenhum jogador com atuação acima do normal. Cajá teve uma noite apagadíssima enquanto Biancuchi e Dinei se perderam na eficiência de nossa marcação.
Além do comandante Seedorf, Dória, Gabriel e Vitinho tiveram atuações destacadas. O zagueiro foi um dos melhores em campo. Não deu chances ao ataque rubro-negro e colocou o artilheiro Maxi Biancucchi no bolso. Gabriel cumpriu uma grane jornada. Incansável na proteção à zaga, ainda apareceu muito bem no lance que originou o primeiro gol. Foi dele o passe para Seedorf antes do meia rolar para Vitinho concluir a gol. Já o atacante, teve boa presença de área e participou de outros lances que levaram perigo ao o gol de Wilson. Se destacou ainda na marcação, aspecto em que ele vinha deixando a desejar. Ainda mostrou certa precipitação ao concluir algumas jogadas mas melhorou bastante em relação às últimas jornadas.
Lodeiro também mereceu observações no post anterior em razão do baixo rendimento apresentado desde o seu retorno da seleção uruguaia. Bem que tentou mas de novo deixou a desejar. Melhorou em relação aos jogos anteriores mais teve uma atuação ainda abaixo das suas possibilidades. Quem sabe não desperta contra o Vasco. Vamos precisar muito dele pra fazermos o resultado.
De modo geral todo o time foi bem, tanto no aspecto tático como na disposição. Pouquíssimas foram as chances dadas ao adversário, todas elas parando nas mãos seguras de Jefferson, o Paredão.
Veja os melhores momentos do jogo:
Por ser um clássico, alguns aspectos não presentes no jogo contra o Vitória, como ansiedade, nervosismo, juiz caseiro e torcida adversária, podem influenciar no resultado. Nesses casos, a rivalidade estadual sempre prevalece o que torna o jogo uma disputa de iguais. Apesar dos cruzmaltinos estarem num processo de reestruturação com a chegada do treinador Dorival Junior e alguns bons reforços, não vai ser fácil vencê-los.
O Vasco vem de um empate com o Goiás, no Serra Dourada, e reclama do desgaste da viagem. Ocupa a 8a. posição na tabela, com 14 pontos, seis a menos do que o Botafogo, que chegou aos 20. O volante Guiñazu deve estrear. Ao contrário do adversário, o Bota é um time pronto, que joga da mesma forma desde o início da temporada e não costuma mudar suas características jogando, dentro ou fora de casa, qualquer que seja o adversário.
Esses são os ingredientes para o confronto entre os históricos rivais. Quem for ao Maraca deve ver um jogão, com técnica e muita disposição de ambas as partes.
Escalações
Botafogo: Sem problemas de última hora, Oswaldo deve repetir o time que venceu o Vitória no meio de semana, com Jefferson, Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Seedorf, Lodeiro, Vitinho e Rafael Marques.
Vasco: O Vasco deve mandar a campo a seguinte formação: Diogo Silva, Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Yotún; Guiñazu, Sandro Silva, Juninho e Pedro Ken; Eder Luis e André.
Tá na hora de reconquistar o posto de líder (O Cruzeiro venceu ontem o Coxa e assumir a primeira colocação) e a torcida terá um papel fundamental nessa missão, comparecendo em massa pra apoiar o time. Boa sorte Fogão!
Matéria base: GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com
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