Rafael Marques marcou o segundo gol e foi o destaque do jogo |
O Santos, que empatou com o Fla na estreia (0 a 0) em Brasília, faria sua primeira partida sem Neymar (negociado) e não dava pra saber exatamente como o time praiano se comportaria na partida. Com o ataque escalado com Patito Rodriguez e Willian José estava claro que haveria mudanças na forma do peixe jogar. Eram dois bons jogadores que ainda buscavam afirmação no clube e pelo visto não conseguiram, já que deles nunca mais se ouviu falar.
O Botafogo vinha pro jogo com uma modificação em relação ao time que estreou empatando (1 a 1) com o Corinthians, em São Paulo. Renan assumiria o posto de Jefferson que estava a serviço da Seleção para a disputa da Copa das Confederações. De última hora, mais uma baixa: Seedorf foi vetado cedendo o lugar pra Andrezinho que voltava de longa ausência por contusão.
O Botafogo venceu por 2 a 1, com gols de Fellype Gabriel e Rafael Marques. Foi uma vitória na conta do chá mas que deve ser exaltada. Mesmo jogando sem Seedorf, o time dominou o 1o. tempo, marcou dois gols (14' e 21') e foi para o intervalo com uma bela vantagem, se aproveitando de um Santos apático, desarticulado e confuso. No segundo porém, o time santista acordou. Venceu a apatia que tanto irritou Murici mudando jogadores (Gabigol e Neilton) e a forma de jogar. Assustou, conseguiu marcar um gol com Montillo mas parou por aí. Eu diria que o Bota passou por um sufoco controlado já que em momento algum perdeu as rédias da partida, tendo as mesmas chances de ampliar o resultado que o Santos, de empatar.
O trio de armadores alvinegros - F. Gabriel, Lodeiro e Andrezinho - não foi tão bem como era de se esperar. O destaque ficou para Rafael Marques que (já naquela ocasião) se movimentou com desenvoltura por todo o campo, ajudou na marcação e foi muito produtivo no ataque. Com tudo, coroou sua atuação marcando o segundo gol do Bota. Esse havia sido o sexto gol do jogador em seis partidas disputadas, índice digno de um verdadeiro "matador". Não seria pra tanto mas era uma situação totalmente diferente do que aquela vivida no ano passado quando o jogador chegou ao clube e ficou 17 (é isso?) partidas sem marcar.
Veja os gols da partida:
Era um belo começo de campeonato do time, a despeito dos inúmeros problemas extra-campo que povoavam as manchetes dos jornais na época. O clima havia ficado mais ameno depois de os jogadores recuarem da posição de não se concentrarem antes dos jogos por atraso nos salários, e os resultados vinham aparecendo em campo.
É de admirar onde chegamos...
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