No último post, antes do jogo contra o Unión Española, falávamos sobre a expectativa sobre a iminente classificação do Botafogo para a próxima fase. Era chegado o dia: Chegou o dia da classificação (clica no link e veja o post).
Triste ilusão. Apesar dos protestos contra os salários atrasados, os jogadores pregavam a união do grupo para avançar na competição. A torcida fez sua parte invadindo o Maraca com mais de 40 mil que empurraram o time para a vitória como vinha acontecendo nos jogos pela Liberta.
Uma vitória simples garantiria a classificação antecipada para a próxima fase e a liderança do Grupo 2, tirando o peso do próximo compromisso contra o San Lorenzo, em Buenos Aires.
O time foi recebido com festa e um mosaico "somos um só" que celebrava a união entre time e torcida, já que jogando no Maraca o time vinha mantendo um aproveitamento de 100%, com 3 vitórias.
Encaramos o desafio com três desfalques. Edilson, Gabriel e Ferreyra suspensos, ficaram de fora, entrando Lucas, Bolatti e Henrique em suas posições. Terminado o jogo, não se poderia prever que os titulares, mesmo não estando no melhor de suas formas, fariam tanta falta.
A expectativa era de que Henrique pudesse dar conta do recado, mesmo com características diferentes de El Tanque, que joga mais fixo na área. Com a nova formação, esperava-se uma movimentação intensa do meio pra frente com o intuito de envolver a defesa adversária. Para isso ainda contávamos com Bolatti que tem uma boa saída de bola além de chegar bem ao ataque. Pessoalmente, acreditava num bom desempenho de Lodeiro na distribuição das jogadas e em Jorge Wagner com chutes de fora da área. E porque não deu certo? Porque faltou o cara pra fazer o gol.
Lodeiro fracassou novamente na missão como vem acontecendo desde o início da temporada. Prendeu muito a bola e não deu sequência às jogadas. Errou a maioria dos arremates e passou longe daquele jogador do ano passado que marcava gols e sempre se destacava jogando ao lado de Seedorf e Rafael Marques.
Henrique, apesar de se esforçar para dar dinâmica ao ataque, passou o maior tempo longe da área onde deveria aparecer como referência, já que o time passou o tempo todo alçando bolas na área (41) como se lá estivesse o Ferreyra. Ordem do treinador ou desobediência tática? Ficamos 15 dias parados, supostamente preparando jogadas para surpreender o adversário e o que se viu foi um equívoco claro na estratégia e no posicionamento. Antes de ser substituído, o jogador teve uma chance rara na pequena área e conseguiu chutar em cima do goleiro.
Pela direita, esperava muito mais do Lucas que mostrou uma ansiedade descabida e se precipitou na conclusão da maioria das jogadas. Contrariado, devo admitir que o ímpeto de Edilson fez muita falta. Bolatti jogou dentro do esperado, chegando bem na frente mas nada acima do normal que pudesse mudar o panorama do jogo. No final também cansou e proporcionou alguns espaços por onde o Unión circulou com desenvoltura.
Hungaro desmontou a estrutura do time quando tirou Henrique, que já dava sinais de cansaço, e inventou o tal de Ronny na posição. O que já era ruim piorou muito. Resultado: sem achar seu lugar em campo, o jogador produziu vários momentos bizarros demonstrando total falta de preparo pra aguentar aquela pressão.
Pra aumentar o drama alvinegro o infeliz do arbitro marcou pênalti num desarme limpo de J. César dentro da área. O time se desesperou com o 1 a 0. O treinador, que não tinha opções no banco, resolveu colocar Daniel no lugar de M. Mattos, sem que o garoto tivesse feito uma única boa apresentação esse ano. Só notamos a modificação porque Bolatti teve que ser recuado e isso diminuiu mais ainda a pouca eficiência das jogadas de ataque.
De Wallyson nem falo nada porque, depois de um início fulminante na competição, não tinha nenhuma expectativa sobre sua atuação. Sumido no jogo esperando o tempo passar. A sensação é que o jogador esta guardando vaga para alguém que possa chegar. Zeballos, que já integra o elenco e Sheik, que pode fechar, são os candidatos.
Sorte pra nós no jogo complicado de Buenos Aires. Vamos precisar muito dela.
Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com
Uma vitória simples garantiria a classificação antecipada para a próxima fase e a liderança do Grupo 2, tirando o peso do próximo compromisso contra o San Lorenzo, em Buenos Aires.
O time foi recebido com festa e um mosaico "somos um só" que celebrava a união entre time e torcida, já que jogando no Maraca o time vinha mantendo um aproveitamento de 100%, com 3 vitórias.
Encaramos o desafio com três desfalques. Edilson, Gabriel e Ferreyra suspensos, ficaram de fora, entrando Lucas, Bolatti e Henrique em suas posições. Terminado o jogo, não se poderia prever que os titulares, mesmo não estando no melhor de suas formas, fariam tanta falta.
A expectativa era de que Henrique pudesse dar conta do recado, mesmo com características diferentes de El Tanque, que joga mais fixo na área. Com a nova formação, esperava-se uma movimentação intensa do meio pra frente com o intuito de envolver a defesa adversária. Para isso ainda contávamos com Bolatti que tem uma boa saída de bola além de chegar bem ao ataque. Pessoalmente, acreditava num bom desempenho de Lodeiro na distribuição das jogadas e em Jorge Wagner com chutes de fora da área. E porque não deu certo? Porque faltou o cara pra fazer o gol.
Lodeiro fracassou novamente na missão como vem acontecendo desde o início da temporada. Prendeu muito a bola e não deu sequência às jogadas. Errou a maioria dos arremates e passou longe daquele jogador do ano passado que marcava gols e sempre se destacava jogando ao lado de Seedorf e Rafael Marques.
Henrique, apesar de se esforçar para dar dinâmica ao ataque, passou o maior tempo longe da área onde deveria aparecer como referência, já que o time passou o tempo todo alçando bolas na área (41) como se lá estivesse o Ferreyra. Ordem do treinador ou desobediência tática? Ficamos 15 dias parados, supostamente preparando jogadas para surpreender o adversário e o que se viu foi um equívoco claro na estratégia e no posicionamento. Antes de ser substituído, o jogador teve uma chance rara na pequena área e conseguiu chutar em cima do goleiro.
Pela direita, esperava muito mais do Lucas que mostrou uma ansiedade descabida e se precipitou na conclusão da maioria das jogadas. Contrariado, devo admitir que o ímpeto de Edilson fez muita falta. Bolatti jogou dentro do esperado, chegando bem na frente mas nada acima do normal que pudesse mudar o panorama do jogo. No final também cansou e proporcionou alguns espaços por onde o Unión circulou com desenvoltura.
Hungaro desmontou a estrutura do time quando tirou Henrique, que já dava sinais de cansaço, e inventou o tal de Ronny na posição. O que já era ruim piorou muito. Resultado: sem achar seu lugar em campo, o jogador produziu vários momentos bizarros demonstrando total falta de preparo pra aguentar aquela pressão.
Pra aumentar o drama alvinegro o infeliz do arbitro marcou pênalti num desarme limpo de J. César dentro da área. O time se desesperou com o 1 a 0. O treinador, que não tinha opções no banco, resolveu colocar Daniel no lugar de M. Mattos, sem que o garoto tivesse feito uma única boa apresentação esse ano. Só notamos a modificação porque Bolatti teve que ser recuado e isso diminuiu mais ainda a pouca eficiência das jogadas de ataque.
De Wallyson nem falo nada porque, depois de um início fulminante na competição, não tinha nenhuma expectativa sobre sua atuação. Sumido no jogo esperando o tempo passar. A sensação é que o jogador esta guardando vaga para alguém que possa chegar. Zeballos, que já integra o elenco e Sheik, que pode fechar, são os candidatos.
Sorte pra nós no jogo complicado de Buenos Aires. Vamos precisar muito dela.
Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com
não acredito na claasificação,alem dos problemas de enfrentar o adversario com a torcida apoiando,tem o problemas do tecnico que é um fracasso,tem problemas de salariosatrasados.
ResponderExcluirse não classificou em casa com uma torcida em torno de 43 mil,apoiando 90 minutos,vai ganhar fora com a torcida contra?
adeus libertadores. parabens mauricio assunção e seu amigo hungaro
Mesmo com todos esse problemas que vc enumerou, meu caro Troia, eu acretito num jogo tenso mas com possibilidades de vitória para os dois lados. Eu ainda acredito na classificação pelo bem do Botafogo, independente da inexperiência do técnico e da inércia da diretoria em resolver os problemas dos jogadores. Saudações!
Excluir