Nunca na história recente do Botafogo, uma derrota para um rival numa disputa de Taça, foi absorvida com tanta tranquilidade. Por que?
A esperança do torcedor alvinegro era de que o time pudesse, mesmo jogando em São Januário - casa do adversário -, manter o bom desempenho apresentado nos clássicos disputados até aqui: vitória sobre o Flu (2 a 0) e empate contra o próprio Vasco (1 a 1) na primeira fase; e empate com o Flu (1 a 1) já nesse turno, válido pela Taça Guanabara e, conforme escrevemos (Leia em: Botafogo e Vasco fazem o clássico dos invictos de ...) chegasse ao topo da tabela. Mas não foi isso que aconteceu. Até apresentamos uma boa postura em campo mas dois fatores impediram que alcançássemos o resultado: a má pontaria de nossos atacantes - aí incluindo os meias e volantes que chegavam bem na frente mas erraram todas - e a má atuação (ou seria má intenção?) do trio de arbitragem que beneficiou o Vasco ao não marcar um pênalti claro do zagueiro Rodrigo em Ribamar (30') para não ter que expulsar o vascaíno que já havia levado cartão amarelo por outra falta dura no começo do jogo e posteriormente, em outra falta desclassificante sobre o Bruno Silva quando o volante alvinegro seguia firme em direção à área vascaína junto à linha de fundo.
Além dessa conivência do árbitro com a violência explicita do zagueiro Rodrigo, o auxiliar ainda anulou um gol do Ribamar que nos pareceu legítimo ao marcar impedimento num lance, no mínimo, duvidoso. Cá entre nós, um pênalti a favor e jogar o restante da partida contra o adversário com um jogador a menos aumentaria muito a chance de conseguirmos um melhor resultado, o que seria justo pelo que o time apresentou em campo. Mas...
Com a derrota "arquitetada" pelos rivais, o Botafogo perdeu uma invencibilidade dez jogos na temporada e de quebra, a segunda posição na tabela. Caiu para quarto, atrás de Volta Redonda (6) e Fluminense (5), ao permanecer com os quatro pontos conquistados nos três jogos disputados (1E, 1V, 1D) pela Taça GB. O Vasco segue líder e invicto com três vitórias em três jogos - nove pontos. Na próxima rodada, o Botafogo vai encarar o Volta Redonda, novamente em São Januário, às 19h30.
Como proposta de jogo, o Botafogo começou a partida no ataque pressionando o adversário em seu próprio campo e o Vasco sentiu, tanto que não conseguia sair jogando. Quando tentou, a preferência era forçar as jogadas nas costas de Diogo Barbosa onde havia uma faixa larga de sombra e os jogadores se abrigavam do sol forte que castigava o estádio.
Pelo lado do Botafogo, quem comandava as ações de ataque era o meia Salgueiro. Numa, lançou Gegê que chegou atrasado na bola e noutra, lançou Ribamar que sofreu falta dura de Rodrigo na entrada da área. Gegê, muito mal na partida, bateu e errou. Não satisfeito, o uruguaio começou a arriscar tiros diretos ao gol mas a pontaria estava descalibrada. Esse foi o grande problema do time alvinegro: a falta de pontaria, tanto que o goleiro Jordi do Vasco saiu de campo com o uniforme limpo. Quase não teve trabalho no jogo.
A rigor, o Vasco teve uma chance no primeiro tempo e aproveitou. Aos 25 minutos, Nenê, que andava sumido na partida, recebeu passe na intermediaria e, com um toque sutil na bola, preparou a jogada para Thales. O atacante partiu determinado em direção à área e fuzilou o gol de Jefferson que dessa vez, não fez o esperado milagre. O Botafogo, que parecia soberano em campo, sentiu o golpe e demorou pra se organizar de novo.
Sem modificações, as duas equipes voltaram para o segundo tempo e o panorama não mudou. Logo no começo dois lances de perigo para o gol vascaíno: Jordi interceptou dois lançamentos, um nos pés de Salgueiro e outro nos de Ribamar evitando a conclusão em gol dos alvinegros. Em seguida, a galera gritou uhhhh... numa cabeçada do zagueiro Emerson no travessão escorando uma cobrança de escanteio. Mas a melhor chance de empate foi desperdiçada por Bruno Silva. Salgueiro levantou a bola na área e o volante, livre de marcação, cabeceou para fora. Um pecado!
Como proposta de jogo, o Botafogo começou a partida no ataque pressionando o adversário em seu próprio campo e o Vasco sentiu, tanto que não conseguia sair jogando. Quando tentou, a preferência era forçar as jogadas nas costas de Diogo Barbosa onde havia uma faixa larga de sombra e os jogadores se abrigavam do sol forte que castigava o estádio.
Pelo lado do Botafogo, quem comandava as ações de ataque era o meia Salgueiro. Numa, lançou Gegê que chegou atrasado na bola e noutra, lançou Ribamar que sofreu falta dura de Rodrigo na entrada da área. Gegê, muito mal na partida, bateu e errou. Não satisfeito, o uruguaio começou a arriscar tiros diretos ao gol mas a pontaria estava descalibrada. Esse foi o grande problema do time alvinegro: a falta de pontaria, tanto que o goleiro Jordi do Vasco saiu de campo com o uniforme limpo. Quase não teve trabalho no jogo.
A rigor, o Vasco teve uma chance no primeiro tempo e aproveitou. Aos 25 minutos, Nenê, que andava sumido na partida, recebeu passe na intermediaria e, com um toque sutil na bola, preparou a jogada para Thales. O atacante partiu determinado em direção à área e fuzilou o gol de Jefferson que dessa vez, não fez o esperado milagre. O Botafogo, que parecia soberano em campo, sentiu o golpe e demorou pra se organizar de novo.
Sem modificações, as duas equipes voltaram para o segundo tempo e o panorama não mudou. Logo no começo dois lances de perigo para o gol vascaíno: Jordi interceptou dois lançamentos, um nos pés de Salgueiro e outro nos de Ribamar evitando a conclusão em gol dos alvinegros. Em seguida, a galera gritou uhhhh... numa cabeçada do zagueiro Emerson no travessão escorando uma cobrança de escanteio. Mas a melhor chance de empate foi desperdiçada por Bruno Silva. Salgueiro levantou a bola na área e o volante, livre de marcação, cabeceou para fora. Um pecado!
O Vasco ainda tentou ampliar o placar com Andrezinho, mas Jefferson defendeu abafando a bola no pé do vascaíno. Ricardo Gomes ainda tentou mudar a situação lançando Neilton e Yaca Nunez mas os dois entraram muito mal e novamente ficaram devendo.
Nos minutos finais, o Botafogo partiu para a pressão desordenada, mas o Vasco soube garantir o resultado.
Nos minutos finais, o Botafogo partiu para a pressão desordenada, mas o Vasco soube garantir o resultado.
Montagem do Sou Botafogo convocando os ST's
para o jogo contra o Volta Redonda
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Apesar da derrota no domingo, a primeira da equipe no campeonato, a perspectiva para a sequência da competição é boa e o clima continua favorável. O time voltou a mostrar organização em campo, encurralou o rival dentro de sua casa e, por um baixo rendimento do nosso ataque, não conseguiu um melhor resultado (esquecendo-se a atuação desastrosa do soprador de apito e sua equipe).
O que preocupa para a sequência da competição é a baixa produção do ataque, que persiste jogo após jogo, e o notório desgaste dos jogadores. A contusão de Luis Ricardo ainda no começo do jogo contra o Madureira e o cansaço muscular acusado por Bruno Silva, Ribamar, Emerson e Airton durante a semana de treinamentos preocupam para a sequência da temporada. Com a estratégia de jogo montada por Gomes, que exige do time uma marcação alta o tempo todo quaisquer que sejam os adversários e a baixa rotatividade da equipe, já cobra o seu preço com o número de lesões e baixas no time titular. Jogamos sem Luis Ricardo contra o Vasco e agora perdemos o zagueiro Emerson, a melhor surpresa da temporada, para o jogo de quarta-feira contra o Voltaço.
Na semana quebrada de treinamentos que se inicia hoje, saberemos quem entrará no lugar dos contundidos. Uma vitória contra o Volta Redonda, que já venceu a dupla FlaFlu no campeonato, é fundamental para as nossas pretensões na Taça Guanabara. A ordem é partir pra cima deles!
Saudações a todos e fiquem à vontade para comentar.
O que preocupa para a sequência da competição é a baixa produção do ataque, que persiste jogo após jogo, e o notório desgaste dos jogadores. A contusão de Luis Ricardo ainda no começo do jogo contra o Madureira e o cansaço muscular acusado por Bruno Silva, Ribamar, Emerson e Airton durante a semana de treinamentos preocupam para a sequência da temporada. Com a estratégia de jogo montada por Gomes, que exige do time uma marcação alta o tempo todo quaisquer que sejam os adversários e a baixa rotatividade da equipe, já cobra o seu preço com o número de lesões e baixas no time titular. Jogamos sem Luis Ricardo contra o Vasco e agora perdemos o zagueiro Emerson, a melhor surpresa da temporada, para o jogo de quarta-feira contra o Voltaço.
Na semana quebrada de treinamentos que se inicia hoje, saberemos quem entrará no lugar dos contundidos. Uma vitória contra o Volta Redonda, que já venceu a dupla FlaFlu no campeonato, é fundamental para as nossas pretensões na Taça Guanabara. A ordem é partir pra cima deles!
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