Como parar de rir diante dessas imagens?
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Acessório de lutadores virou febre no Botafogo; 8 atletas usam o protetor |
O time do Botafogo está sorrindo atoa com a boa campanha que vem fazendo no Campeonato Carioca. Até agora o Alvinegro já levou a Taça Guanabara - disputa equivalente ao primeiro turno do campeonato - vencendo de forma convincente os rivais Flamengo e Vasco, dois (ex) concorrentes diretos ao título, e não quer parar por aí.
Não satisfeitos com a conquista, os jogadores vem mantendo a pegada e o mesmo nível de atuação no segundo turno. Já despachou o Vasco, engatando seis vitórias consecutivas em seis partidas disputadas. Dessa forma, chegou à liderança do Grupo A invicto e garantiu a participação nas semifinais da Taça Rio, pelo que tudo indica, com vantagens.
Já, fora de campo, os sorrisos não são tão fartos em razão dos recorrentes atrasos de salários e direitos de imagem dos jogadores o que pode tirar a tranquilidade do elenco nessa reta final. Esse problema vem causando um desgaste desnecessário entre os atletas desde o início da temporada. O goleiro Jefferson, um dos líderes do grupo, confirmou o problema em entrevista à TV e cobrou providencias do clube ainda na disputa do primeiro turno, o que obrigou a direção a dar explicações em público. Na ocasião, parte das dívidas reclamadas foram saldadas e agora, repentinamente, o assunto volta às manchetes e redes sociais.
Contudo, nada se compara ao sorriso de plástico do valoroso zagueiro Dória que aderiu à moda do protetor bucal, acessório muito utilizado por lutadores e outros atletas em treinamentos e competições.
No clube do presidente dentista, já são oito os atletas que usam o acessório no time principal: Fellype Gabriel, Dória, Bruno Mendes, Vitinho, Sassá, Antônio Carlos, Jeferson e Cidinho. Segundo reportagem do Uol, nas categorias de base esse número é ainda maior e a cada dia mais faz parte do cotidiano dos jogadores.

Fellype Gabriel, o jogador do elenco que leva mais porradas por tempo de jogo, revela que o acessório já o protegeu neste início de temporada. Durante a partida contra o Boavista, ele recebeu uma forte pancada na boca que chegou a cortar a prótese. O camisa 11 cita os lutadores de MMA para explicar os benefícios de aderir à nova moda do Botafogo.
Gustavo Ferreira, inclusive, defende que o protetor bucal deveria ser um acessório obrigatório a todos os jogadores de futebol. “Principalmente para os que usam aparelho. Mas independentemente de ser obrigatório ou não, é algo que vai crescer, pois os atletas estão percebendo os benefícios”.
Alô diretoria do Fogão: faça um esforço derradeiro para saldar os compromissos com os jogadores, que estão enfrentando o problema com lucidez e dignidade até aqui. Não atrapalhe a boa trajetória do time rumo à conquista do Cariocão, de maneira direta sem finais, como eles próprios já demonstraram querer assim como o treinador e sua comissão técnica e também, sua apaixonada torcida.
Por favor!
Por Felipaodf/Botafogdeprimeira.com