quinta-feira, 10 de abril de 2014

Abre o olho, Botafogo!




Atitude para continuar na competição era o título do nosso post de pré-jogo em que o Botafogo disputaria com o San Lorenzo, uma das vagas restantes para a fase de oitavas de final da Libertadores (clique no link e veja). Mas a propalada atitude não apareceu. O time alvinegro ficou devendo mais uma vez. Resultado: estamos fora da competição mais importante do continente depois de passarmos 18 anos esperando por ela e para a qual não nos preparamos dignamente.

Na verdade o Botafogo não nos surpreendeu - como grande parte da torcida esperava. Foi a Buenos Aires cabisbaixo, sem vontade e já derrotado. Os próprios jogadores ao final do jogo admitiram a falta de força - tática, técnica e psicológica, pra conseguir a classificação. Fomos enganados pelo aprendiz de treinador que passou a semana tentando nos convencer que o time jogaria no ataque e que uma vitória era perfeitamente possível. 

Dos 6 clubes brasileiros na competição, só os que tem elenco e treinador passaram: o Grêmio, de Enderson Moreira; o Galo, de Paulo Autuori; e o Cruzeiro, de Marcelo Oliveira. O restante - Flamengo, Botafogo e Atlético-PR, é repensar o ano e tomar providências pra não brigarem no Z4 do Brasileirão que começa daqui a uma semana e meia. 

Confesso que estou muito preocupado!



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Atitude para continuar na competição


Foto: VAMOS GANHAR, FOGO!

Amanhã, às 22h, o Fogão encara o San Lorenzo, na Argentina. A partida é válida pela sexta rodada da fase de grupos e quem vencer fica com a classificação para as oitavas. Vamos em busca da classificação, BOTAFOGO!

Quem acha que amanhã o FOGÃO vai vencer, CURTE!Depois de desperdiçar a chance de se classificar de forma antecipada para a próxima fase da Libertadores, jogando no Maraca, o Botafogo está em Buenos Aires para a dura missão de conseguir o feito, diante do San Lorenzo, fora de casa. 

O jogo está marcado para essa quarta-feira, às 22h, com transmissão pela TV aberta. O Alvinegro precisa vencer para carimbar sua passagem sem precisar de outros resultados. Em caso de vitória, somaria 10 pontos e garantiria o 1o. lugar no Grupo 2 o que lhe daria vantagem de decidir alguns jogos em casa na sequência da competição. Caso o jogo termine empatado, o Bota vai depender do resultado de Unión Española x Independiente del Valle que jogam em Santiago, no mesmo horário. O time equatoriano não pode vencer por uma diferença superior a um gol. Já os chilenos, que nos derrotaram no Maraca, garantiram a classificação e jogam para manter a liderança do grupo em casa. 

Apesar de não contar com a força máxima - Edilson e Mattos estão de fora, o Botafogo tem grandes possibilidades de conseguir o resultado que precisa para avançar para as oitavas de final. Só não pode cometer os mesmos equívocos do jogo passado quando saiu derrotado por 1 a 0 contra o Unión Española, diante de um Maracanã lotado. Veja nosso post sobre essa derrota: Dá pra acreditar? Amanhã tem mais...

O principal deles foi o posicionamento de Henrique, que tinha a missão de substituir El Tanque Ferreyra e fazer os gols que a equipe precisava. 
Apesar de se esforçar para dar dinâmica ao ataque, o jogador passou o maior tempo do jogo longe da área onde deveria aparecer como referência, já que o time passou o tempo todo alçando bolas na área. Foram 41 cruzamentos pelo alto sem nenhum resultado prático. Ordem do treinador ou desobediência tática? Ficamos 15 dias parados preparando jogadas para surpreender o adversário e o que se viu foram erros claros de posicionamento e de estratégia. Antes de ser substituído, o jogador teve uma chance rara na pequena área e conseguiu chutar em cima do goleiro demonstrando despreparo para a função. 

Foto: ♪ UH, EL TANQUE! ♪

Quem quer ver o Ferreyra colocando 'aquela' disposição, vontade dentro de campo e resolvendo a parada na Libertadores para o FOGÃO, clica em CURTIR!Com a volta de El Tanque ao time, a esperança de gols aumenta muito já que a bola alta na área é a única estratégia utilizada pelo time até agora. Ferreyra é um jogador acostumado a jogar essa competição e o seu posicionamento na área é um trunfo que não pode ser desprezado. O jogador venceu a desconfiança inicial dos torcedores, está em boa fase e marcou gols decisivos nesta edição da Libertadores.

Gabriel volta ao time e terá como companheiro o contestado Aírton, já confirmado pelo técnico na vaga de Marcelo Marttos. O jogador, de origem rubro-negra, tem enorme rejeição da torcida mas é, no atual elenco, o substituto natural de Mattos. Bolatti, que substituiu Gabriel no último jogo, teria chances de sair jogando já que era intenção de Hungaro colocar em prática o esquema que considera ideal, com 3 volantes. Nesse caso o inócuo Wallyson deixaria o time. Mas o acaso não permitiu. Um problema no joelho quase deixa o argentino fora da viagem e adiou o sonho do treinador. Lucas permanece na lateral direita, já que Edilson cumpre a terceira partida de suspensão.

Independente da formação que vier pro jogo, precisamos que o time mostre personalidade e se imponha em campo. Encare de frente o campeão argentino que, mesmo com desfalques importantes, também busca a vaga. Depois de enfrentar a altitude de Quito e não vencer nenhuma partida fora de casa chegou a hora do "Gigante" mostrar atitude e provar que merece continuar na competição.


Boa sorte Fogão e vamos pro jogo!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Dá pra acreditar? Amanhã tem mais...



No último post, antes do jogo contra o Unión Española, falávamos sobre a expectativa sobre a iminente classificação do Botafogo para a próxima fase. Era chegado o dia: Chegou o dia da classificação (clica no link e veja o post).

Triste ilusão. Apesar dos protestos contra os salários atrasados, os jogadores pregavam a união do grupo para avançar na competição. A torcida fez sua parte invadindo o Maraca com mais de 40 mil que empurraram o time para a vitória como vinha acontecendo nos jogos pela Liberta.

Uma vitória simples garantiria a classificação antecipada para a próxima fase e a liderança do Grupo 2, tirando o peso do próximo compromisso contra o San Lorenzo, em Buenos Aires.

O time foi recebido com festa e um mosaico "somos um só" que celebrava a união entre time e torcida, já que jogando no Maraca o time vinha mantendo um aproveitamento de 100%, com 3 vitórias.

Encaramos o desafio com três desfalques. Edilson, Gabriel e Ferreyra suspensos, ficaram de fora, entrando Lucas, Bolatti e Henrique em suas posições. Terminado o jogo, não se poderia prever que os titulares, mesmo não estando no melhor de suas formas, fariam tanta falta.

A expectativa era de que Henrique pudesse dar conta do recado, mesmo com características diferentes de El Tanque, que joga mais fixo na área. Com a nova formação, esperava-se uma movimentação intensa do meio pra frente com o intuito de envolver a defesa adversária. Para isso ainda contávamos com Bolatti que tem uma boa saída de bola além de chegar bem ao ataque. Pessoalmente, acreditava num bom desempenho de Lodeiro na distribuição das jogadas e em Jorge Wagner com chutes de fora da área. E porque não deu certo? Porque faltou o cara pra fazer o gol.

Lodeiro fracassou novamente na missão como vem acontecendo desde o início da temporada. Prendeu muito a bola e não deu sequência às jogadas. Errou a maioria dos arremates e passou longe daquele jogador do ano passado que marcava gols e sempre se destacava jogando ao lado de Seedorf e Rafael Marques.

Henrique, apesar de se esforçar para dar dinâmica ao ataque, passou o maior tempo longe da área onde deveria aparecer como referência, já que o time passou o tempo todo alçando bolas na área (41) como se lá estivesse o Ferreyra. Ordem do treinador ou desobediência tática? Ficamos 15 dias parados, supostamente preparando jogadas para surpreender o adversário e o que se viu foi um equívoco claro na estratégia e no posicionamento. Antes de ser substituído, o jogador teve uma chance rara na pequena área e conseguiu chutar em cima do goleiro.

Pela direita, esperava muito mais do Lucas que mostrou uma ansiedade descabida e se precipitou na conclusão da maioria das jogadas. Contrariado, devo admitir que o ímpeto de Edilson fez muita falta. Bolatti jogou dentro do esperado, chegando bem na frente mas nada acima do normal que pudesse mudar o panorama do jogo. No final também cansou e proporcionou alguns espaços por onde o Unión circulou com desenvoltura.

Hungaro desmontou a estrutura do time quando tirou Henrique, que já dava sinais de cansaço, e inventou o tal de Ronny na posição. O que já era ruim piorou muito. Resultado: sem achar seu lugar em campo, o jogador produziu vários momentos bizarros demonstrando total falta de preparo pra aguentar aquela pressão.

Pra aumentar o drama alvinegro o infeliz do arbitro marcou pênalti num desarme limpo de J. César dentro da área. O time se desesperou com o 1 a 0. O treinador, que não tinha opções no banco, resolveu colocar Daniel no lugar de M. Mattos, sem que o garoto tivesse feito uma única boa apresentação esse ano. Só notamos a modificação porque Bolatti teve que ser recuado e isso diminuiu mais ainda a pouca eficiência das jogadas de ataque.

De Wallyson nem falo nada porque, depois de um início fulminante na competição, não tinha nenhuma expectativa sobre sua atuação. Sumido no jogo esperando o tempo passar. A sensação é que o jogador esta guardando vaga para alguém que possa chegar. Zeballos, que já integra o elenco e Sheik, que pode fechar, são os candidatos.

Sorte pra nós no jogo complicado de Buenos Aires. Vamos precisar muito dela.


Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com