sábado, 18 de maio de 2013

UFC AO VIVO: Vitor Belfort x Luke Rockhold


Acompanhe UFC e todos os jogos da semana, ao vivo, pela Libertadores, Copa do Brasil e Estaduais 
















Programação de hoje: 

Clique no link dos canais. Feche as janelas de propaganda clicando no [X] e assista. Se o canal pausar, reinicie o vídeo...






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Por Botafogodeprimeira.com

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Vídeo do Fogão: Não tem como não se emocionar III



Com a conquista do Campeonato Carioca de 2013 pelo Botafogo de forma direta, ganhando a Taça Guanabara e também a Taça Rio invicto, muitos vídeos foram produzidos por torcedores alvinegros e disponibilizados nas redes, alcançando grande repercussão.

Dois deles, nos publicamos aqui no blog por representarem a verdadeira essência do sentimento dos torcedores que acompanharam de perto o time nessa trajetória vitoriosa, por onde ele andou. E andou muito até conseguir o título com o fechamento do Engenhão.

O primeiro, produzido e disponibilizado pelo jovem torcedor Márcio Taffarel , fez sucesso na rede e alcançou grande número de acessos. Reveja a matéria que fizemos para a sua divulgação clicando no link Não tem como não se emocionar e descubra porque o trabalho dele teve tanta aceitação dos torcedores em geral e também por seguidores do blog.

Três dias depois foi a vez do amigo Johnny Botafogoconhecido produtor de material sobre o Bota, disponibilizar o seu vídeo, na rede. Assim que vi resolvi divulga-lo aqui no blog por identificar mais um trabalho de qualidade sobre o tema que deveria ser compartilhado.

Clique no link e veja a matéria que fizemos sobre ele: Vídeo do Fogão: Não tem como não se emocionar II

E agora, antes que o Botafogo retome a trajetória rumo ao título inédito da Copa do Brasil e a conquista do título estadual fique em segundo plano, chegou a vez do vídeo promocional do nosso blog que recebemos do Johnny como presente e que agora, orgulhosos, resolvemos divulgar.

Curte aí o trabalho e compartilhe se gostar...




Saudações a todos. Botafogo na cabeça, sempre!

Por @felipaodf / Botafogodeprimeira.com


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Parabéns Renato e vamos à luta



Hoje é o aniversário do volante Renato e o clube fez uma modesta homenagem ao atleta nas redes sociais. Veja:

Botafogo Oficial

PARABÉNS!
Hoje é aniversário do Renato, camisa 8 do FOGÃO, que completa 34 anos! Cada CURTIDA é um parabéns para ele!


Renato Dirnei Florêncio Santos nasceu em Santa Mercedes-SP, em 15 de maio de 1979.

Revelado pelo Guarani, ganhou projeção mundial jogando pelo Santos onde chegou à Seleção Brasileira. Segundo volante de boa classe, foi um dos destaques da equipe campeã brasileira em 2002, saindo do peixe como ídolo para tentar o sucesso na Espanha, em 2004. 

Em terras espanholas, conquistou títulos importantes pelo Sevilha e se tornou mais um ídolo da torcida. O sucesso inicial, porém, foi diminuindo com o passar do tempo até que o jogador optou por voltar ao Brasil.

Em 26 maio de 2011 assinou com o Botafogo e recebeu a gloriosa camisa 8 das mãos de Gérson em grande recepção da torcida, na sede do clube. Teve um bom começo e realizou ótimas partidas pelo time carioca, sendo classificado como um dos melhores volantes do Brasil, pelo bom domínio de bola e visão de jogo.

Renato foi Bi-campeão Brasileiro (2002, 2004) pelo Santos. Pela Seleção Brasileira, ganhou a Copa América de 2004 e a Copa das Confederações de 2005.

Na Espanha, foi Bi-campeão da Copa da UEFA (2006, 2007), Bi-campeão da Copa do Rei (2006-07, 2009-10), Campeão da Supercopa Europeia (2006) e Campeão da Supercopa da Espanha (2007), pelo Sevilha-ESP.

Iniciando sua terceira temporada no Bota, o volante já conquistou a Taça Rio de 2012 e 2013, a Taça Guanabara desse ano e por conseguinte, o Campeonato Carioca de 2013.

Esse ano, Renato pouco atuou e há muito não consegue retomar a condição de titular, lutando com seguidas contusões. Por esse mesmo motivo, o volante chegou a ficar no banco de reservas de Jadson, no ano passado.

Na estreia da Taça Guanabara desse ano, o camisa 8 se lesionou novamente  e ficou fora por quase dois meses. Retornou ao time contra o CRB pela Copa Brasil (0x0), integrando o time reserva que foi pro jogo, sendo substituído aos 33 minutos do 2o. tempo, por Jadson. 

Hoje, em condições normais, teria que lutar por uma vaga no time principal com Marcelo Mattos e Gabriel, atuais titulares da posição.

Por conta do alto salário e baixo rendimento apresentado, o volante não é mais unanimidade no clube e pode virar moeda de troca, apesar do técnico Oswaldo já ter declarado que conta com o jogador para a sequência da temporada.

Aos torcedores, resta a esperança de que Renato se livre desse ciclo de lesões e possa voltar a ser útil ao clube que tão bem lhe acolheu, como um jogador aplicado e de toque refinado, porque o Botafogo precisa de todos para encarar a maratona de jogos que tem pela frente.

Parabéns Renato, pelo dia. A torcida aguarda seu retorno ao time.


Romário dá entrevista e cita Assumpção


Romário fala, fala, fala e comentários respingam no Botafogo. Ou não?



O depeputado federal Romário durante
trabalho em 
Brasília Ailton de
 Freitas / Agência O Globo
Com o título ‘A Alemanha vai ganhar a Copa’, oglobo.com publicou uma extensa matéria, assinada por Carol Knoploch, sobre a opinião do baixinho Romário, agora Deputado Federal, sobre o futebol brasileiro pré-copa.

Romário é o atual presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, que tem como atribuição fiscalizar a infraestrutura do Brasil para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

A posição contrária do ex-atacante da Seleção à atual administração do futebol brasileiro já é conhecida de todos e, nessa oportunidade, demonstra toda a sua contrariedade com os rumos tomados pela CBF.

O Deputado critica com veemência todo o esquema que envolve a Copa do Mundo no Brasil, as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, e não poupa ninguém. Veja a entrevista na integra: http://oglobo.globo.com/copa-das-confederacoes/a-alemanha-vai-ganhar-copa-diz-romario-8380877

Como botafoguense, destaco três itens que, de certa forma, nos interessam ou nos atingem diretamente, para que fiquem como tema de reflexão nesse imbróglio em que nosso clube se envolveu ou foi envolvido (ainda não sei) nesse começo de temporada: o que fala do Campeonato Carioca, o da disputa pela presidência da CBF e o que trata do fechamento do Engenhão.

Ao ser perguntado se estava acompanhando futebol, Romário ironizou o Carioca e por tabela, a conquista do Botafogo: 

Assiste à Liga dos Campeões?
Para dizer que não vi nada, vi 20 minutos do segundo jogo entre Barcelona e Bayern.

E Campeonato Carioca? Vê futebol?

Qual Carioca? Existe? (risos).

Quando perguntado sobre a sucessão na CBF com o possível afastamento de José Maria Marin, citou o presidente licenciado do Botafogo como possível candidato: 

É a favor de Andrés Sanchez na CBF?

Sou a favor do Sanchez, Raí ou Maurício Assumpção. O Raí nunca teve experiência de administração de clube, de gestão. Mas é um cara esclarecido e respeitado. O Sanchez, pelo que fez pelo Corinthians. E o Assumpção porque profissionalizou o Botafogo!

Tanto Sanchez quanto Assumpção não seriam mais do mesmo?

Estou dizendo quem eu acreditaria que não se envolveria em troca de favores.

E, finalmente, ao se manifestar no caso do Engenhão, faz carga sobre a gestão anterior da prefeitura (Cesar Maia) mas não se posiciona sobre a reabertura do Estádio:

O que acha do caso Engenhão? Afeta a percepção dos estrangeiros sobre a capacidade do Brasil para organizar grandes eventos?

Este caso é típico. Falta de competência e boa administração da prefeitura, a anterior, diga-se. Afeta percepção? Afeta o povo brasileiro, principalmente o carioca que pagará a conta.

Não sei como funciona a política partidária no Rio de Janeiro (estadual e municipal) que Romário representa na Câmara Federal e nem sei se podemos analisar suas declarações sobre esse prisma (deixo isso com especialistas).

O certo é que ele desdenhou do nosso título ao desmerecer o Campeonato Carioca; encheu a bola da administração do Botafogo e exaltou a honestidade do presidente licenciado Maurício Assumpção, tanto que o indica como candidato à CBF; e deixou o assunto Engenhão no limbo, ao não cobrar do atual prefeito (Eduardo Paes) uma posição mais rápida para o caso.

Alguém tem outra impressão. Comente!

Saudações a todos.



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Estrela Centenária de Botafogo – General Severiano, 100




Caros amigos de camisa, recomendo a todos aqueles que tem como guia a Estrela Solitária, a leitura do belo texto de Mauro Beting em homenagem aos 100 anos de inauguração do estádio de General Severiano (1913) publicado em seu blog, no Lancenet.

Com extrema felicidade e poesia, o jornalista discorre sobre a gloriosa história do Botafogo relatando fatos e exaltando personagens desde a inauguração do estádio até os dias atuais. Termina dizendo que "quando o Botafogo está em General Severiano, não precisa nenhum atleta, nem árbitro, nem bola. Basta uma estrela. A estrela centenária.

No momento em que o clube se vê sem local para mandar seus jogos após a interdição do Engenhão e de se sagrar Campeão Carioca de 2013, por ironia do destino, longe de sua casa (a final foi disputada no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda), nada melhor do que relembrar os fatos marcantes que ilustraram esses 100 anos de trajetória do ex-estádio, palco de glórias do Botafogo de Futebol e Regatas.

Avante Botafogo! E boa leitura...


por Mauro Beting

A razão e a ciência tentam explicar o mundo. Para todas as outras coisas inexplicáveis existe o Botafogo.

“Enquanto todos os outros torcedores vão ao jogo de futebol para escapar da vida, nós, botafoguenses, vamos ao estádio para entendê-la melhor”. Explica João Moreira Salles, um dos selecionados no escrete de finíssima arquibancada gloriosa que escala Vinicius de Moraes, Clarice Lispector, Luis Fernando Verissimo, Otto Lara Resende, Ivan Lessa, Armando Nogueira, João Saldanha, Paulo Mendes Campos, Glauber Rocha, Fernando Sabino, Olavo Bilac, Antonio Candido, Sandro Moreyra, Emir Sader. Tantos alvinegros de berço e de General Severiano.

São cem anos do estádio do clube que mais atletas cedeu à maior seleção do futebol mundial. São 60 anos de um treino em que o craque-bandeira Nilton Santos levou um baile de um anjo diabólico que driblava certo com pernas tortas. Quando Mané Garrincha ganhou um lugar no clube e na história do futebol. Gênio e Alegria do Povo. Craque tipicamente botafoguense. Pode existir outro atleta neste mundo como o E.T. Pelé. Mas um novo Mané, daquele jeito, naquelas pernas, isso não existe. Isso é Botafogo. Aquilo foi em General Severiano, em 1953. Onde todos os grandes craques e ídolos do clube atuaram até o último jogo, em 1974. Onde Heleno foi ele no melhor jeito e nos melhores jogos.

Garrincha não se explica pela ciência e pela bola. Botafogo não quer e não pede explicação. Como diz o botafólogo Lúcio Rangel: “Eu não gosto de futebol. Gosto do Botafogo”. É isso. Não precisa ter título – e tem muitos. Não precisa ter craque – e teve tantos. Não precisa ter um estádio – teve vários. Não precisa ter mais torcida, mais dinheiro, mais poder, mais vitórias, mais, muitos. Só precisa Mané. Só precisa de um canto para ser Botafogo. Não precisa nem mesmo ter uma casa. Pode alugar. Pode arrendar. Pode demolir. Pode tudo. Pode até ficar errando de campo em cancha.

Mas é preciso Botafogo. Por mais impreciso que seja.

É preciso contar General Severiano. Lar do Glorioso. Da Estrela Solitária até quando o clube e os cofres se perderam num buraco negro.

Botafogo da primeira cancha na Humaitá até o ground da Voluntários da Pátria – que foi vendido e virou rua General Dionísio (sempre existem patentes estreladas na história única do Botafogo). Quando o clube ficou com apenas 12 sócios em 1912, Marechal Hermes da Fonseca (mais um estrelado, e que não se perca pelo nome…) deu ao Botafogo a concessão do terreno na rua General Severiano por sete anos – outro sete cabalístico do clube de Mané, de Maurício e de Túlio Maravilha.

Os abnegados botafoguenses (uma redundância) construíram o campo que só podia inaugurar no ano 13. 1913. No Dia 13. Treze de maio. 13 de maio de 13. Saravá, Zagallo – e não preciso contar quantas letras tem a frase anterior.

Só podia ser em Botafogo. No Botafogo. Não tinha mais match na pedreira da Assunção, ou na charneca da rua São Clemente. O que era um casarão em ruínas no bairro virou um campo para treinar. Para jogar. Para ser Botafogo. Para colocar luz no estádio em 1930. Para fazer drenagem pioneira no país. Para fazer campanha por cimento e ampliar as arquibancadas para 25 mil pessoas, reinaugurando a praça de futebol em 1938, com vitória sobre o Fluminense. Dez anos antes do último título conquistado no lindo estádio de espírito. O Estadual de 1948. Com vitória sobre o Vasco.

General Severiano em 1938. FONTE: WIKIPEDIA

As grandes datas de General Severiano sempre têm um rival vencido. Como no primeiro clássico. Em 1913. Um a zero no Flamengo. Gol de Mimi Sodré. Sem mimimi. Só mais um fino craque de bola e sem cartola. Não por acaso, outra expressão nascida em General Severiano: “cartola” para definir um dirigente de clube.

Por mais inefável que tenha sido um diligente como o dirigente Carlito. Não houve cartola no clube e no Brasil como Carlito Rocha. Ele amarrava e dava nós nas cortinas do palácio Wenceslau Brás para travar e marcar os rivais… Ele, Carlito, que adotou Biriba. Cão preto e branco que virou craque campeão estadual em 1948. Só por que em um jogo de aspirantes contra o Madureira o cachorro invadiu o gramado durante e partida. Virou mascote. Virou símbolo. Virou Botafogo.

General Severiano onde Carlito Rocha viu “sangue, suor e lágrimas dos botafoguenses”. Onde só se viu quase tudo isso – menos botafoguenses – na venda da área de General Severiano para a Companhia Vale do Rio Doce, em 1977. Quando o clube virou suburbano em mais uma patente estrelada – Marechal Hermes. Depois atravessaria a ponte para jogar em Niterói, em Caio Martins. Este século faria festa e jogos no Engenhão.

Mas quando ficou distante de Botafogo, a partir de 1977, o clube se perdeu por muito tempo. Nada mais ganhou até 1989. Em 1995, quando voltou a ser o maior do Brasil, foi no mês em que o clube voltou definitivamente a General Severiano. No estádio onde se vê o Corcovado e o Pão de Açúcar. Onde Carlito, nas tardes cinzas como as meias gloriosas, pedia ao roupeiro Aloísio para que soprasse as nuvens que cobriam o Cristo Redentor para que ele pudesse enxergar o Glorioso… Coisa de Carlito. Caso de Botafogo. Na casa alvinegra por excelência. Por uso campeão.

O Maracanã foi tirando o Botafogo de General Severiano a partir de 1950. Mas jamais o Botafogo tirou General Severiano da alma. É mítico. É um mistério. É de quem tem estrela. “O Botafogo é mais que um clube. É uma predestinação celestial”, defendia Armando Nogueira. Um que veio do Acre para ver naquele pedaço de terra do Rio muito do que é o futebol. Não apenas pela qualidade. Mas por aquilo que não se quantifica. Poucas coisas são tão “futebol” quanto o Botafogo. Essa perfeita imperfeição inventada pelo homem tem no clube carioca umas das mais precisas traduções e preciosas tradições.

Paulo Mendes Campos, sumidade botafoguense (outra redundância), disse que o “o Botafogo é um menino de rua perdido na poética dramaticidade do futebol.” Com tantas casas e mudanças, o clube até pode ter se perdido. Mas raros são os casos no futebol de clubes que voltam para casa. Raríssimos têm um lar com tanta história como aquela rua de Botafogo.

Aquele menino da rua General Severiano, de fato, ganhou no drama do esporte uma história centenária de vida. “Quando o Botafogo está em campo há sempre mais coisas entre uma trave e outra além de 23 sujeitos e uma bola”, afirma João Moreira Salles.

Quando o Botafogo está em General Severiano, não precisa nenhum atleta, nem árbitro, nem bola. Basta uma estrela.

A estrela.

Centenária.




Mauro Beting, jornalista esportivo há 22 anos. Não viu jogo em General Severiano em 46 anos de vida. Mas não precisa ter visto para saber que o do Botafogo é o campo dos sonhos. Como o do delírio do primeiro prélio, o da foto, em maio de 1913.

(Este texto seria para um posfácio de um livro que será lançado a respeito dos 100 anos do estádio.

Mas não será por que não sou Botafogo.

Isso é Botafogo.

Nem sempre fácil de entender. Mas sempre respeitável e admirável.

Parabéns para o centenário General Severiano e para todas as patentes e estrelas.

Parabéns para todas as solidárias estrelas alvinegras que fizeram esta história linda como a geografia do Rio e de Botafogo.

P.S.: Queria dedicar estas palavras a um amigo que perdeu há um mês o amor da vida dele. O João Almeida. Acabei de saber da perda. Não tive palavras a ele. Mas como ele entende de vida, de Botafogo e, por tabela, de amor, sabe muito bem o que é uma paixão incondicional.

O que é um Botafogo.