sábado, 17 de agosto de 2013

Força máxima pela liderança. Só a vitória interessa



GUIA DA RODADA #15: vacilantes, líderes tentam reencontro com vitória. Botafogo, Cruzeiro e Coritiba têm somado poucos pontos, mas equilíbrio geral segura concorrentes. Na rabeira, São Paulo e Náutico buscam emergir





O tema equilíbrio do Campeonato Brasileiro é recorrente, pode soar como justificativa de jogador que torcedor não engole, mas também é inevitável vez por outra. A chegada da 15ª rodada nos conduz ao fato mais uma vez, principalmente ao analisar o topo da tabela. Apesar de não deixarem as três primeiras posições há um mês, com a liderança variando de mãos, Botafogo, Cruzeiro e Coritiba caminham a passos curtos recentemente. Mesmo assim, não são alcançados e mantêm um certo ar de regularidade aos menos atentos. Mas, se não entrarem nos eixos, podem deixar embolar tudo outra vez. A começar por este fim de semana.

Somado ao Grêmio, último representante do G-4 e o único em ascensão, o trio obteve quatro vitórias, cinco empates e três derrotas nas três rodadas anteriores, aproveitamento consolidado de 47,2%, bem abaixo do nível deste grupo na competição. E os confrontos não são nada fáceis: o Alvinegro visita a Portuguesa, que, embora em 18º lugar, não perde há três partidas; a Raposa recebe o Vitória, que é o quinto; o Coxa duela fora de casa com o Corinthians, sexto e em viés de alta; e os gaúchos têm o Vasco e seu caldeirão em São Januário pela frente.


Comentários do blogueiro: Essa é a proposta do site da globo para todos os jogos da rodada e a cada semana destacamos aqui apenas a análise relativa aos jogos do Botafogo que é o que nos interessa. Caso você tenha interesses por outras partidas, dicas do Cartola e outras coisas mais é só ir na página original.


PORTUGUESA X BOTAFOGO
DOMINGO - 16H - CANINDÉ


Há pouco tempo, seria barbada afirmar que o Alvinegro voltaria do Canindé com os três pontos. O conjunto da equipe de Oswaldo de Oliveira, aliado à técnica de Seedorf e Vitinho, iriam desequilibrar. O alto nível do Glorioso, líder, ainda é notado, mas os adversários têm dado a vida para evitar as derrotas. Por isso, são três empates consecutivos. Já a Lusa vive seu melhor momento na competição. São três partidas sem perder, seu principal feito até aqui. Caso vença neste domingo, aliás, pode escapar da zona de rebaixamento. Mas a dupla de frente, Diogo e Gilberto, está suspensa. Na verdade, são, ao todo, 12 jogadores fora de ação, entre zagueiros e meia também. Talvez o goleiro-artilheiro Lauro tenha que entrar em ação novamente, seja debaixo dos paus ou ajudando a balançar as redes.


Na TV: Globo para o Rio de Janeiro (capital) e DF: Luis Roberto, Caio Ribeiro e Renato Marsiglia; PremiereFC 4: Henrique Gudi e Ivan Andrade.

Arbitragem: Alicio Pena Junior (MG) apita o jogo, auxiliado por Katiuscia Berger Mendonça (SC) e Bruno Boschilia (PR).

Você sabia que... a Lusa venceu quatro dos últimos seis jogos que fez contra o Botafogo? No geral, porém, a vantagem é alvinegra: 14 a 12.



Comentários do blogueiro: Os torcedores do Botafogo, Cruzeiro e Coritiba vem acompanhando a alternância na liderança entre os três primeiros colocados. Foram várias as oportunidades que cada um teve de colocar frente sobre os concorrentes nas últimas rodadas. Mas na hora H sempre falham e perpetuam a situação. 

Nessa regularidade com viés de baixa, o Bota não consegue vencer a três jogos e o pior, em dois deles - contra Galo e Inter, entregou vitórias certas no minuto final. Por isso nossa missão, como torcedor, continua a mesma da rodada passada: torcer pela vitória botafoguense e secar os concorrentes diretos pela primeira posição. Na rodada de meio de semana deu certo e reconquistamos a liderança do campeonato, apesar do gosto amargo do resultado.

Como previsto no nosso post do pré-jogo "A briga pela liderança continua: Que venha o Inter!!", assistimos a um jogão daqueles de tirar o fôlego, de resultado imprevisível até o minuto final.  Clique no link e veja http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/08/a-briga-pela-lideranca-continua-que.html .

Foi um duelo entre duas grandes equipes, cada uma com seu jeito próprio de jogar. Se alternaram no domínio da partida mostrando um equilíbrio que se refletiu inclusive no placar (3 a 3). 

Vitinho foi o nome do jogo. Marcou dois gols e foi dele a assistência para que R. Marques sofresse o pênalti que Seedorf converteu. Pelo lado do Inter, o quarteto formado por D'Alessandro, Alex, Scocco e Damião jogou em alto nível. O atacante argentino fez seus dois primeiros gols com a camisa do Colorado, e Fabrício igualou no minuto final.

Apesar do resultado ter frustrado os torcedores que foram ao Maraca -  cerca de 11 mil - , o Bota mostrou força pra buscar o resultado depois de sair na frente e levar dois gols, em incríveis 48 segundos. Um apagão daqueles de dar medo e derrubar o moral da rapaziada. E foi nesse espírito que o time foi para os vestiários no intervalo. 

Mesmo sem mudanças de jogadores, o Bota voltou a campo rejuvenescido dando mostras que ia atrás do resultado. No início abusou das alçadas na área do Inter que foram, uma a uma, dominadas pela bem postada defesa colorada. Essa, definitivamente, não era a melhor estratégia para conseguir o resultado. 

A coisa começou a mudar quando o time voltou a colocar a bola no chão, com troca de passes na intermediária e constantes deslocamentos dos jogadores entre as posições. Numa dessas, Seedorf ocupava o lado esquerdo e permitiu uma movimentação de Vitinho pelo centro. O jogador lançou R. Marques dentro da área em condições reais de marcar. Muriel barrou o lance com falta - pênalti batido com convicção por Seedorf. Era o empate tão esperado. 

Não satisfeito e empurrado pela torcida, o Bota partiu pra vitória. Ela chegou aos 30' num golaço de Vitinho que antes da linha da área, arriscou um chute pelo alto que resvalou no travessão antes de entrar.

Daí em diante o jogo seguiu muito truncado até seu final. O Bota tentando administrar o resultado que lhe era amplamente favorável e o Inter buscando o empate na base do abafa. O drama botafoguense se consolidou quando no lance final da partida, uma desatenção coletiva em cobrança de escanteio permitiu que o jogador do Inter desviasse a bola já dentro da área. Fabrício escorou a bola pro gol, após rebatida de Renan. Um castigo sem proporções para o time que merecia o resultado e desespero da torcida que já comemorava a vitória. Mais dois pontos jogados fora que poderiam dar a distância necessária para o segundo colocado. 

Só pra lembrar, esta foi a terceira vez que o Botafogo deixou uma vitória escapar no final do jogo no Brasileirão. O mesmo já havia ocorrido contra Flamengo e Atlético-MG. Esse foi o fato mais lamentado pela torcida nas redes: já são seis pontos jogados fora, só nessa condição. É uma falha recorrente que precisa urgentemente ser solucionada. É difícil de aguentar mas também não é pra desespero. 

Mostramos força de conjunto mesmo com alguns desfalques e quem vai pagar o pato é a Portuguesa, adversária de domingo, às 16h, no Canindé. Lodeiro volta ao time e recompõe o meio com Seedorf e Vitinho. Rafael Marques deve jogar mais avançado, com Elias voltando para o banco. Outras voltas que devem ser festejadas são as de Jefferson, que fez muita falta servindo à seleção e de Gilberto, após cumprir suspensão. O jovem lateral direito vem subindo muito de produção e assumiu a posição de titular com tranquilidade.  

Escalações

Botafogo: Para o jogo contra a Lusa, o comandante alvinegro terá força máxima à sua disposição. O time vai a campo com Jefferson, Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques.

Portuguesa: Guto Ferreira deve quebrar a cabeça para escalar a Portuguesa neste domingo. Talvez por isso tenha preferido não revelar a formação. O departamento médico segue cheio e, para piorar, Cañete, Diogo, Gilberto e Moisés Moura estão suspensos. Por outro lado, o meia Souza e o lateral-esquerdo Rogério estão de volta. A provável Lusa tem: Lauro; Luis Ricardo, Gustavo Tabalipa, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Jean Mota, Moisés e Souza; Bruno Moraes e Neilson.

Boa sorte Fogão!

Matéria base: GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Rap em homenagem ao Fogão, bomba na net


Vamos curtir o rap em homenagem ao Fogão produzido pela galera de Brasília



A galera alvinegra de Brasília não é só boa de arquibancada não. Veja aí a rapaziada do BesouroCrew mandando um rap de categoria em homenagem ao Fogão, numa bela produção gravada em frente ao estádio Mané Garrincha.

O vídeoclip com a música "Que a Tua Estrela Te Conduza" foi disponibilizado no youtube essa semana e divulgado nos grupos de discussão do Botafogo no Facebook inicialmente pela irmã de um dos integrantes

Tomando conhecimento do vídeo e vendo a qualidade da produção, me dispus a fazer esse post para colaborar na divulgação do rap e para que toda a galera botafoguense do Brasil tome conhecimento, curta e compartilhe o trabalho. 

Grace Osik fez o apelo inicial: - Pessoal, meu irmão faz parte de um grupo de rap aqui em Brasília em que 4 dos 6 integrantes são botafoguenses. Decidiram homenagear o nosso Botafogo e fizeram um trabalho especial! Até quem não curte rap gostou da música!

Ta aí, o vídeo:




Veja o histórico do vídeo colhido diretamente na página do grupo no youtube e a letra do rap: 



Os 4 MC's da BesouroCrew tem um clube do coração em comum e resolveram prestar uma homenagem ao clube fazendo um webvideo. Os fãs da Crew que torcem pra outro time não se ofendam pois não atacamos ninguém, respeitamos todos e pedimos o mesmo. Se não torce, não venha criticar, respeite e admire a historia do Botafogo de Futebol e Regatas.

Letra:

Refrão:
Noutros esportes tradições ele tem também
Nunca podes perder, perder pra ninguém
És imenso prazer que a nossa torcida tem
Que a tua estrela te conduza ó Botafogo, amém! [2x]



OSIK:
Conhecido no mundo inteiro, muita honra e muita glória
Gravado na pele e no peito, parte da minha história
Fogo que nunca se apaga, ta no sangue, na memória
Sigo sempre te amando na derrota ou na vitória

Heleno, Nilton Santos, Garrincha e Quarentinha
Didi, Jairzinho, Maurício e Túlio Maravilha
Loco Abreu, Jefferson, mas quanta idolatria
Sempre base da seleção, só trazendo alegria

ANTUNEZ:
Diferente de outros, de time não mudo/
minha paixão e meu orgulho será sempre teu escudo/
é só guerreiro que joga, sempre querendo tudo/
correndo, passando, driblando, mostrando que aqui só tem raçudo/

e se hoje sou alvinegro, eu fico agradecido/
não se escolhe ser botafogo, [TODOS] a gente que é escolhido/
Dá gosto de ver, como seu império foi construído/
derrotas, vitorias, lembranças, memórias, nunca'será destruído/

MARINHO:
adversarios sabem sim q ngm pode calar
esse nosso amor q eternamente viverá
tradição, junto na alegria ou no pranto
joga com garra, a alma do glorioso em campo

escolhido o escudo mais lindo do mundo
supertição q encanta, transforma a cada segundo
suas cores representam e define quem és
no preto a raça dos negros no branco a paz e a fé

NENZIN:
é glorioso admirar, todo o seu legado.
Meus olhos brilham so de ver o Engenhão lotado
nem tudo que é torto , é por que está errado
olha as pernas do Garrincha e as arvores do cerrado

E de brilhar os olhos ver o botafogo Jogar
é uma estrela solitária que hoje retorna a brilhar
24x0 a maior goleada da história
honras ao alvi-negro e sua trajetória

Boa sorte ao grupo 
BesouroCrew por esse trabalho e já estamos na cola por novas produções.

Por @Felipãodf/Botafogodeprimeira.com

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A briga pela liderança continua: Que venha o Inter!


GUIA DA RODADA #14: times lutam por vagas no acessível G-4. Diferença entre o quarto colocado, Corinthians, e o décimo, Vasco, é de apenas três pontos. Briga pelas primeiras colocações esquenta a rodada




A luta pelo G-4 costuma ser o maior atrativo do Campeonato Brasileiro. Se a briga pelo título geralmente se restringe a poucos times, uma vaga na área que garante lugar na Taça Libertadores da América se tornou acessível como há muito tempo não acontecia. Nesta edição do torneio, o grupo varia entre 21 e 25 pontos, e pode ser atingido por até seis times que estão logo abaixo - fato que só ocorreu em 2007 na "era dos pontos corridos", cujo início se deu há exatos dez anos. Uma disputa acirrada, que será alimentada por confrontos diretos nesta 14ª rodada. Dividindo a liderança, Cruzeiro e Botafogo enfrentam Grêmio e Internacional, respectivamente, que também são concorrentes ao G-4.

A missão da Raposa é complicada: vai à Arena do Grêmio em busca dos três pontos, que não vieram no Mineirão, no último domingo, quando a equipe teve a chance de se isolar na liderança do Brasileirão, mas apenas empatou sem gols com o Santos. Já o Botafogo, que não fez valer o mando de campo no Mané Garrincha e também ficou só no empate com o Goiás na última rodada, volta ao Maracanã para encarar o Internacional e também buscar a ponta de maneira exclusiva. 

*A vitória dos gaúchos sobre a Raposa, em casa, é perfeitamente possível e vamos torcer por ela. Porque não?

Dois duelos de times em situações opostas marcam a 14ª rodada. Na quarta-feira, o Corinthians tenta manter seu embalo e segurar a vaga no G-4 contra o Fluminense no estádio do Maracanã. A equipe carioca briga para não se aproximar ainda mais da zona de rebaixamento - da qual se encontra a apenas dois pontos. 

*Sou mais um time todo de "guerreiros" do que o de um Guerreiro só (rsrsr). Pra cima deles, Flu!


Comentários do blogueiro: Essa é a proposta do site da globo para todos os jogos da rodada e a cada semana destacamos aqui, apenas a análise relativa aos jogos do Botafogo que é o que nos interessa. Caso você tenha interesses por outras partidas, dicas do cartola e outros coisas mais, poderá ir direto no site anunciado.


BOTAFOGO X INTERNACIONAL
QUINTA-FEIRA, 21H - MARACANÃ


O confronto que fecha a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro promete ser equilibrado. Dividindo a liderança com o Cruzeiro (fica em segundo pelos critérios de desempate), o Botafogo volta ao Maracanã para superar o tropeço da última rodada - quando apenas empatou com o Goiás em Brasília - e se manter na ponta de cima da tabela de classificação. Com Seedorf na liderança da equipe mais uma vez, o Fogão defende uma invencibilidade de seis partidas. Reforçado para o Brasileirão e com um jogo a menos que todos os dez primeiros colocados, o Internacional busca provar mais uma vez a força de seu elenco e, ao mesmo tempo, evitar que um dos concorrentes diretos se distancie. Os três pontos são absolutamente fundamentais para ambos os lados.


Na TV: SporTV (menos RJ) e PremiereFC 2: Jáder Rocha e Lédio Carmona.

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (GO) apita a partida, auxiliado por Rogério Pablos Zanardo (SP) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA).

Você sabia que... Botafogo e Internacional não se enfrentam no Maracanã há seis anos? O último confronto entre as duas equipes neste estádio aconteceu no dia 19 de agosto de 2007. Na oportunidade, a partida terminou empatada em 1 a 1.



Comentários do blogueiro: Vencer e secar. Essa era a missão dos alvinegros na rodada passada e continua viva nessa também. Bastava uma vitória sobre o Goiás no sábado e torcer por tropeços do Cruzeiro (líder por critérios de desempate) contra o Santos e Coxa que contra o Vasco, que jogavam em casa, para voltar à liderança do Brasileirão.
Veja o nosso post do pré-jogo "Dever de casa em Brasília", previsão que acabou não acontecendo. O time ficou devendo e foi reprovado pela torcida:http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/08/dever-de-casa-em-brasilia.html


Esperávamos que o Bota fizesse o dever de casa contra o Goiás do artilheiro Walter, sensação do time esmeraldino, dado a recepção que o time teve desde sua chegada à cidade. A procura de ingressos foi grande e proporcionou uma renda de 1,5 milhões, com 23,3 mil pagantes que foram apoiar o time. 

Nossa previsão de público girava em torno de 30 mil, veja no post da chegada do Bota à cidade: http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/08/vamosinvadiromane.html


Seedorf era dúvida e teve sua presença confirmada pelo placar do estádio faltando 5 minutos para o início da partida. A torcida presente foi ao delírio prevendo uma festa que não se confirmou. O time não passou de um empate sem graça com o Goiás e perdeu a oportunidade de se distanciar na liderança do campeonato.

Com as ausências de Bolívar, Gabriel e Lodeiro, 
o time não se encontrou em campo. Os três substitutos foram muito mal. André Bahia, Renato e Elias não corresponderam as expectativas e foram, ao lado do desgaste físico de alguns jogadores, os responsáveis pela queda de produção em razão direta da perda da principal característica do time na competição: a força de seu conjunto. 

Com isso, o principal destaque do jogo acabou sendo o gordinho Walter, artilheiro do Goiás. Como alertava o goleiro Jefferson antes da partida: - é motivo de preocupação.

Veja o que escrevemos após o jogo: "Reflexões tardias sobre o jogo em Brasília": https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2772368547745701419#allposts/postNum=1



Saímos do Mané Garrincha frustrados com o resultado e mais ainda com o desempenho do time. Jogamos muito abaixo das nossas possibilidades, mesmo considerando-se as ausências de jogadores importantes no esquema.

Com o fechamento da rodada, no domingo, vimos que os resultados dos concorrentes diretos ajudaram a minimizador o desânimo que nosso empate causou. Com a derrota do Coxa pro Vasco e o empate do Cruzeiro, as posições anteriores foram mantidas e o poderoso Corinthians chegou. Continuamos com a mesma pontuação da Raposa, perdendo a 1a. posição pelo saldo de gols. Dessa forma, a luta pela liderança continua na quinta-feira, contra o Inter de D'Alesandro e Damião, já sabendo dos resultados dos concorrentes. A torcida, como sempre, terá um papel fundamental na busca pela vitória na volta do time ao Maracanã.


No jogo de Brasília, faltou Bolívar, Gabriel e Lodeiro: jogadores sem substitutos à altura no atual elenco alvinegro. A falta de coordenação entre as linhas era evidente e nem Seedorf, que voltava ao time à meia-boca, conseguiu amenizar. 

Era visível o desgaste físico de Rafael Marques, Seedorf e Julio Cesar antes mesmo do intervalo da partida. Somente o meia chegou ao final do jogo sem ser substituído. Com isso, a marcação sobre pressão no campo adversário não foi feita, residindo aí o nosso principal problema.

Como agravante, ainda tivemos que conviver com o baixo rendimento técnico de André Bahia – visivelmente nervoso, e Renato – permanentemente sem ritmo de jogo. Era muito para uma partida só. Canhoto assim como Dória, Bahia foi escalado pela direita da zaga e mostrou muita dificuldade em sair jogando. Acabou protagonizando o lance bisonho do empate esmeraldino ao tentar cortar um cruzamento com a perna direita (dito, cega). A bola resvalou na sua canela e foi direto pro gol sem que Jefferson pudesse alcança-la.

Com os três desfalques e Seedorf a meia boca, o time sentiu e poucos não sentiriam. Somente clubes com elencos fortes como o Cruzeiro, Atlético, Corinthians e os times do sul conseguiriam manter o padrão. 

O Botafogo é competitivo pela força de seu conjunto e lampejos de alguns de seus jogadores a cada partida. Depois dessa experiência podemos afirmar que com o time titular e uma ou outra modificação, temos condições de continuar brigando no G-4 e até chegar ao título. Do contrário, com sorte, repetiremos a posição do ano passado.

Jefferson, Bolívar, Dória, Seedorf, Rafael Marques, Vitinho e Lodeiro formam a base que vem sustentando essa condição. Outro que pode chegar a essa condição é Gilberto, que não joga contra o Inter. O lateral vem subindo muito de produção, fez sua melhor partida como titular e caminha para ser um dos destaques do campeonato na posição. Vai ser difícil de tirá-lo do time, mesmo quando Lucas voltar.

Por outro lado, continuamos mal de atacantes e novamente perdemos muitas chances claras de gol. Não fomos devidamente mobiliados na posição por falta de estrutura financeira do clube. Não temos um elenco homogêneo capaz de suportar tantas ausências num mesmo jogo, comuns nesse tipo de competição e que, via de regra, ocorrem também com os concorrentes. As coisas ainda podem se agravar com a retomada da Copa do Brasil que tem seu reinício programado para o meio da semana que vem.

O negócio agora é recuperar os estafados e contar com a volta de Bolívar e Gabriel pra reequilibrar o time. Jefferson na seleção e Gilberto suspenso não jogam e devem ser substituídos por Renan e Edilson. A saga continua.

É com eles que vamos buscar o que é nosso, pois a liderança está em nossas mãos.

Escalações

Botafogo: Sem problemas de última hora, Oswaldo deve mandar a campo os seguintes jogadores: Renan, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Seedorf, Vitinho e Rafael Marques; Elias.

Internacional: O Inter de Dunga, assim como indicou o treino desta quarta, terá o seguinte escalação: Muriel; Jorge Henrique, Ronaldo Alves, Juan e Fabrício; Ygor, Willians, Alex e D'Alessandro; Scocco e Leandro Damião.

Boa sorte Fogão!

Matéria base: GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Reflexões tardias sobre o jogo em Brasília





Saímos do Mané Garrincha frustrados com o resultado e mais ainda com o desempenho do time. Jogamos muito abaixo das nossas possibilidades, mesmo considerando-se as ausências de jogadores importantes no esquema.

As dificuldades em lidar com os desfalques foram maiores do que as previstas. Coletivamente, o time sentiu muito e sobraram problemas na cobertura do setor defensivo, na saída de bola e também na criação das jogadas. Quase nada deu certo em campo. No final, um empate sem graça em que o melhor do Bota foi o goleiro Jefferson e o melhor da partida, disparado, o atacante esmeraldino
Walter que quase saiu de campo consagrado ao mandar um balaço na trave alvinegra pouco antes do final. Uma derrota para o Goiás em “casa” a essa altura do campeonato, seria cruel para a torcida que compareceu em bom número ao estádio (mais de 23 mil) e desastroso para as pretensões do clube na competição.

Nossa previsão de público girava em torno de 30 mil, veja no post da chegadA do Bota à cidade: http://felipaodf.blogspot.com.br/2013/08/vamosinvadiromane.html

Com o fechamento da rodada no domingo, em que o Coxa foi derrotado pelo Vasco jogando em casa e o Cruzeiro não passou de um empate sem graça contra o Santos, no Mineirão, o nosso resultado acabou sendo absorvido pela falta de força dos concorrentes diretos. Dessa forma, a luta pela liderança continua na quinta, contra o Inter de D'Alesandro e Damião. A torcida terá um papel fundamental nesse reencontro com o time, marcado para o Maracanã.

No jogo de Brasília, faltou Bolívar, Gabriel e Lodeiro: jogadores sem substitutos à altura no atual elenco alvinegro. Com as ausências, o time andou perdido em campo. A falta de coordenação entre as linhas era evidente e nem Seedorf, que voltava ao time à meia-boca, conseguiu amenizar. O time deu sinais de fadiga antes mesmo da metade da partida. Era visível o desgaste de alguns jogadores em razão da dura sequência de jogos e viagens. Rafael Marques, Seedorf e Julio Cesar foram os que mais pareciam sentir. Somente o meia chegou ao final do jogo sem ser substituído. Resultado: não conseguimos conter o Goiás em seu campo (que nem forçou muito a barra) como vinha sendo feito com todos os adversários até aqui, independente de jogarmos dentro ou fora de casa.

Como agravante, ainda tivemos que conviver com o baixo rendimento técnico de André Bahia – visivelmente nervoso na condição de substituto de Bolívar e Renato – permanentemente sem ritmo de jogo. Era muito para uma partida só. Canhoto assim como Dória, Bahia foi escalado pra jogar pela direita da zaga. Mostrou muita dificuldade em sair jogando e acabou produzindo o lance bisonho do empate dos goianos ao tentar cortar um cruzamento a meia altura com a perna direita. A bola resvalou na sua canela e foi direto ao gol sem que Jefferson pudesse alcança-la. Saiu arrasado. Fazer o que?

Entranhei o fato do time entrar relaxado na marcação e postado na intermediária à espera de um lampejo de Vitinho lá na frente. Preferi não comentar com os amigos em volta para não arrefecer o entusiasmo deles que torciam desesperadamente por um golzinho salvador. E o que se viu foi o gordinho Walter infernizando nossa defesa. O atacante ganhava todas as bolas invariavelmente direcionadas a ele e foi seguidamente parado com faltas. Essa foi a tônica do jogo e a melhor arma do Goiás.



Com os três desfalques e com Seedorf a meia boca, o time realmente sentiu. E poucos não sentiriam: somente os que têm elencos fortes como o Cruzeiro, Atlético, Corinthians e os times do sul conseguiriam manter o padrão. O Botafogo é competitivo pela força de seu conjunto e lampejos de alguns de seus jogadores a cada partida.

Depois dessa experiência, o diagnóstico para o restante da trajetória parece claro: com o time titular - com uma ou outra modificação - temos chances de alcançar alguma coisa dentro do G-4, inclusive o título; do contrário vamos, na base da sorte, repetir a posição do ano passado. 

Sobre os comentários de torcedores ao final do jogo, e depois nas redes sociais, de que o Bota vive apenas de Jefferson, Dória, Seedorf, Vitinho e Lodeiro, é exagero. Incluo aí nessa estrutura o experiente Bolívar - pela liderança positiva e entrosamento com Dória - e Gilberto que fez sua melhor partida até agora e dá mostras que pode ser um dos destaques do campeonato na posição. Parece ser o novo titular, mesmo após a volta de Lucas.

Continuamos mal de atacantes e novamente perdemos muitas chances de matar o jogo após a abertura do placar. Não sei por culpa de quem, mas não é falta de planejamento e sim de estrutura financeira do clube pra bancar um elenco mais homogêneo capaz de suportar as ausências que ocorrem com todos os times numa competição dura e longa como o Brasileirão. E as coisas ainda podem piorar com a retomada da Copa do Brasil que tem seu reinício programado para o meio da semana que vem. Mas isso é pra depois. O negócio agora é recuperar os estafados e contar com a volta de Bolívar e Gabriel pra reequilibrar o time. Jefferson na seleção e Gilberto suspenso não jogam e devem ser substituídos por Renan e Edilson.

É com eles que vamos buscar o que é nosso. A liderança é logo ali.