sábado, 8 de março de 2014

De lá pra cá, pouca coisa mudou



É isso mesmo. Desde o jogo de estreia do Botafogo na Libertadores (29/01) contra o Deportivo na altitude de Quito, pouco coisa mudou. Basta vê o que escrevemos no post após a partida e comparar com a situação atual Ta-faltando-rodagem-para-o-time.


Naquela oportunidade o time fez uma apresentação muito ruim. Sem mostrar nenhuma personalidade, utilizou uma estratégia errada no jogo e foi derrotado por 1 a 0. Agora terá que decidir a vaga em casa sob forte pressão. 

Quem estava no Maraca no jogo de volta viu. Mesmo com 50 mil torcedores empurrando o time pra cima deles, o nervosismo da equipe era flagrante até sair o 1o. gol.

Fracassamos no primeiro compromisso do ano, deixando a impressão de que o Botafogo montado para 2014 não era forte o bastante para aguentar as dificuldades de uma Libertadores e das demais competições previstas para a temporada. 

Com a fraca atuação nessa partida, a desconfiança sobre a qualidade do grupo alvinegro aumentou muito. Choveram manifestações de descrédito de torcedores nas redes sociais com xingamentos direcionados ao time, à diretoria e ao técnico.

Ficou patente que o elenco atual está muito enfraquecido em relação ao do ano passado. Dentre outros, perdemos jogadores como Seedorf e Rafael Marques - dois dos responsáveis diretos pela boa campanha de 2013 que resultou na conquista do Carioca e na vaga para a Libertadores, um sonho de dezessete anos.

No começo dos trabalhos, usando a tática do 0800, a Diretoria (com a costumeira falta de ousadia) trouxe os volantes Rodrigo Souto, Bolatti e Airton; Jorge Wagner como meia e; Ferreyra, Wallison e Elias para o ataque na tentativa de recompor o elenco. O grupo contava ainda com as voltas de Lucas e Cidinho após longos períodos de recuperação, e com os garotos da base que estrearam no ano passado e os promovidos no começo do ano, dentre eles Daniel, um meia de muito potencial mas ainda em formação. Porém, toda essa movimentação não foi suficiente pra sequer igualar a qualidade de antes. A sensação que fica é de que o elenco é muito modesto para as nossas pretensões: passar para a fase de grupos da Libertadores e seguindo até a fase final e um título de projeção nacional. Só com muita sorte conseguiremos diante do cenário negro que se avizinha com o atraso de salários que tanta turbulência causou no ano passado.

Analisando o elenco 15 jogos depois (o time titular e o reserva se revesaram nas duas competições - Carioca e Libertadores - nesse período), concluímos:
- que Bolatti já deveria ter sido efetivado como titular; que J. Wagner não é o "meia" que precisamos; que Ferreyra é muito limitado tecnicamente apesar de estar fazendo gols; que Wallyson apareceu como furacão na Liberta e está irreconhecível no Estadual; que Lucas é uma incógnita (mesclou boas atuações com outras desastrosas); que Elias (que poderia ser importante) foi negociado; que Cidinho não existe para o técnico; que Gegê e Otávio não conseguem reeditar as boas atuações do ano passado; e que Daniel está assustado com a condição de "futuro titular" e não vem rendendo nada.

De tudo, resta-nos a esperança de que Zeballos, que foi incorporado ao grupo tardiamente e só agora faz sua estreia no time B contra o Flamengo (já que não pode jogar a fase de grupos da Libertadores), seja o homem de ligação que tanta falta vem fazendo nesses jogos. Lodeiro tem se esforçado na função mas pouco tem produzido para o time. Até agora não marcou nenhum gol, logo ele que foi um dos artilheiros da temporada passada jogando no esquema de Oswaldo.

A nossa zaga, que pensava-se bem postada em campo, vem falhando muito e apresenta um Bolivar sem tempo de bola e um Dória jogando abaixo de suas possibilidades. Na lateral-esquerda temos muitos problemas com as duas opções e na direita qualquer um dos dois candidatos poderia atuar. O time que gostaríamos de ver em campo na fase de mata-mata da Liberta formaria com Jefferson; Edilson, Bolivar, Dória e Jorge Wagner; M. Mattos e Bolatti; Lodeiro, Zeballos e Wallyson; Ferreyra na frente. Que tal? Você, caro leitor, tem uma outra formação melhor do que essa? Deixe aí nos comentários pra alimentar o debate.

Saudações!

Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com

2 comentários:

  1. Jorge vagner na lateral Esquerda miseriqueima né, acho q tanto o julio como o junior vao dar conta da posição e o jorge vagner é um aposentado em campo, não dá pra ele, tomara q o Zeballos seja bom e coloque ele no banco, ou quem sabe o nosso Cidinho jogue como esperamos dele, e ainda quem sabe um futuro mais distante poderiamos ter um Daniel jogando pra ser titular ou quem sabe o Jóbson ( esse é chack)

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  2. Tô rindo aqui... Não se o J. Wagner aguentaria jogar por ali, mas poderia aparecer na frente vindo da lateral pro meio pra chutar em gol (sua principal arma). O negócio é que estamos muito devagar pela esquerda. Nossa última esperança pelo meio é Zeballos. Tomara que ele vá bem nesses jogos que faltam e possa integrar o time como titular. A curto prazo não acredito em Cidinho e nem em Daniel para a posição apesar deles terem valor. Jobson a essa altura é pura ilusão. Nos mais, vamos torcer para que cheguemos à fase de mata-mata e que chegue mais alguém para o restante da jornada. Valeu pela participação e volte sempre... Saudações!

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